A agenda do próximo Congresso Extraordinário do MPLA, previsto para Dezembro, é um tema que João Loureço tenta fechar a sete-chaves. Até figuras emblemáticas da direcção do MPLA juram de pés juntos que não têm o mínimo domínio do que está por vir.
O presidente João Lourenço, tem vindo a dar mostras de não ter o domínio da situação desastrosa que ele, o seu partido e governo criaram. Apesar da situação atemorizar o cidadão, o MPLA continua a não saber interpretar o sentimento dos cidadãos nem a prognosticar os parâmetros da caducidade interpretativa da política social situacionista que Angola vive.
Adalberto Costa Júnior e Isaías Samakuva deixaram-se fotografar sorridentes e com um aperto de mão, na reunião do Comité Permanente da Comissão Política da Unita, esta terça-feira. A mensagem que se precipita do gesto parece óbvia. Aparentemente, os dois terão optado pela conciliação, após os eventos que destaparam o grave distanciamento entre ambos na última semana.
Apesar das diferentes alterações políticas que ocorreram nos principais partidos angolanos, a democracia interna continua a ser um processo de difícil construção tanto na UNITA, como no MPLA.
Parte significativa da sociedade, em relação à UNITA, tem a sensação de que vivencia um momento de desordem total. O presidente Adalberto Costa Júnior, que parecia ter já as cosias sob controlo depois dos incidentes de 2021, viu aumentar o desrespeito sobre a sua pessoa, por parte de seus próprios militantes, muito por conta do regresso de Isaías Samakuva aos holofotes.
Depois de ter sido escolhido por José Eduardo dos Santos como o candidato do MPLA às eleições de 2017, João Lourenço entreteve-se por largos meses a passar a imagem de que percebia alguma coisa do que significava gerir país. Num certo dia, alguém lhe perguntou como gostaria de ser lembrado, após a sua passagem pela Presidência da República.
A voz do ser humano traz muitas notas, mas não nos damos conta de quantos informações a nossa voz é capaz de trazer. Assim como o canto dos pássaros nos encantam, muitas vozes traz a beleza. Mas, tristemente, não podemos apenas olhar por este lado, afinal, é justamente aí, que muitos predadores da dignidade humana manifesta o seu lado mais sombrio.
O ritmo acelerado das turbulências internacionais, tais como: conflitos, guerras, tensões e crises estatais, inter-estatais, regionais e internacionais, têm permitido de um lado, o aumento significativo dos orçamentos de defesa por parte dos Estados, por outro lado, nota-se também um crescimento relevante nas questões das cooperações e alianças militares, com o intuito de se garantir a própria estabilidade e segurança Nacional.