Militantes e membros da comissão instaladora do projeto político PRA-JA Servir Angola submeteram hoje ao Tribunal Constitucional (TC) o processo de legalização, com 8.000 declarações de aceitação, 500 a mais das exigidas por lei.
PR Lourenço prometeu acabar com a bajulação, mas enfrenta agora uma crise interna com divisões no partido. As manifestações de lealdade que criticava estão a consolidar o seu poder. Vítima ou beneficiário da bajulação?
Os partidos políticos da oposição e organizações da sociedade civil querem que o Executivo declare "urgentemente" o estado de emergência para melhor combater a fome e a miséria que leva milhares de angolanos a procurem de comida nos contentores do lixo, sobretudo nas grandes cidades.
O secretário-geral do MPLA, partido no poder, apelou hoje aos angolanos que não desanimem devido situação socioeconómica, porque se tivessem desistido aqueles que ficaram "14 anos a sofrer nas matas" o país não seria independente.
Militantes, funcionários públicos, amigos e apoiantes do MPLA saíram hoje às ruas de todo o país para manifestar o seu apoio incondicional ao líder do partido, Presidente João Lourenço, e contra membros do partido que estão a promover "a indisciplina e a divisão interna".
O coordenador do PRA-JA Servir Angola anunciou hoje que vai ser solicitada na terça-feira no Tribunal Constitucional a legalização deste projeto político, a segunda tentativa, depois de chumbado em 2020.
O coordenador do grupo de acompanhamento do Comité Provincial do MPLA em Luanda ao município Cacuaco, Bento Kangamba, apelou, esta quinta-feira, aos militantes do partido a manter-se coesos perante aos desafios políticos da actualidade.