O nacionalista angolano Ngola Kabango, dirigente da Frente Nacional para a Libertação de Angola (FNLA), recordou o 25 de abril de 1974 como “um dia de alegria”, e lembrou que muitos dos “capitães” combateram em terras angolanas.
Foi pelo marido que Albina Assis, engenheira química e ex-ministra dos Petróleos de Angola, recebeu a notícia sobre o golpe de Estado em Portugal, no dia 25 de Abril de 1974, que pôs fim a 48 anos de ditadura.
O nacionalista angolano Ernesto Mulato considerou que Portugal fez uma “descolonização manipulada” em Angola, que causou confrontos na transição após a independência, possível após o 25 de Abril de 1974.
O analista político angolano David Sambongo defendeu hoje, em Luanda, que o Presidente da República deve condenar publicamente os casos de intolerância política, na sequência do ataque ocorrido, na sexta-feira, ao grupo parlamentar da UNITA.
O partido MPLA demarca-se de qualquer incitação dos seus militantes a promover a desobediência e a intolerância política no país, tal como outras formações políticas querem insinuar, declarou o seu secretário-geral, Paulo Pombolo.
O deputado angolano Nelito Ekuikui, que lidera a ala juvenil da UNITA, defende, em entrevista à Lusa, que o partido deve liderar novas manifestações de rua, para mudar um país que diz ainda ser maioritariamente pobre, analfabeto e esfomeado.
A polícia do Cuando Cubango confirmou a existência de quatro feridos num ataque a uma caravana de deputados da UNITA (oposição angolana), na sexta-feira, mas negou que o partido tenha solicitado escolta às autoridades.