Hoje falar de oposição, apesar de “desindinheirados” (leia-se sem dinheiro), representa na verdade falar do único partido vivo extra parlamentar Bloco Democrático, dos descuidados jovens revolucionários deveras corajosos sem me esquecer de citar alguns intervencionistas políticos que agem a contra ponto aos subversivos achaques da politica diversionistas do MPLA.
Antes de mais e para inicio de prosa é bom que fique claro, até como ponto prévio, que não ser Charlie, não é, necessariamente, ser anti-Charlie, nem pouco mais ou menos, mas também pode ser, como é evidente.
A UNITA é a força política da oposição, com mais Credibilidade, em Angola e não só, mas deve demonstrar no seu Próximo Congresso que pode eleger um Presidente de qualquer Etnia Angolana, sob pena da Unidade do Partido ser verdadeiramente minada.
Não fora o diminuto conhecimento (pior ainda, a falta de discernimento) com que em Portugal se olha hoje em dia para as realidades africanas, também manipuladas ou distorcidas nos redemoinhos dos jogos da política doméstica, não fora isso e seria difícil entender essa espécie de fixação que ciclicamente apresenta a comunidade portuguesa em Angola como estando sob uma ameaça qualquer.
Angola vive momentos indisfarçáveis de inversão de valores morais terrivelmente identificáveis no centro da família real, sitiada na cidade alta a mais de trinta e cinco anos. A avaliação da situação identifica essa família como o fator determinante do perturbador desequilíbrio, que torna cada vez mais pobre o país recebido das mãos do colono branco extremamente rico.
Com a globalização surgiu na história da humanidade uma fase nunca vista. Os países fizeram-se mais próximos, o que vem facilitando as trocas económicas, culturais e mesmo a influência política de um país sobre o outro.
Portugal tem muitos problemas estruturais, alguns financeiros e imensos no que diz respeito a algumas das suas elites políticas. O nível dessas elites é tão baixo que causa incómodo aos parceiros e amigos.
São poucas as vezes que não nos sentimos aborrecidos quando nos despertam às pressas de um profundo sono. Cheguei à conclusão que, às vezes, somos mais felizes quando estamos a dormir e temos a possibilidade de sonhar com coisas boas, o que tem acontecido com pouca frequência, provavelmente devido às experiências que vivemos na vida real.