Segundo a acta final da Assembleia-Geral do Sindicato dos Jornalistas, lida na ocasião, a segunda fase da greve terá a duração de cinco dias com começo agendado para dia 9 de Outubro e término a 19 do mesmo mês.
Por sua vez, a terceira fase decorrerá a partir de 10 de Novembro e vai até dia 24 de Novembro.
Já a última fase, o início está marcado para 10 de Dezembro com fim agendado para 24 de Dezembro.
A greve vai envolver as quatro empresas públicas de comunicação social, TPA, Jornal de Angola, Angop, Rádio Nacional de Angola e os meios que passaram para o domínio do Estado, no âmbito da recuperação de bens, nomeadamente a TV Zimbo, o jornal “O País” e a Rádio Mais.
À margem da Assembleia-Geral, o secretário-geral do SJA, Pedro Miguel, declarou que os jornalistas não vão garantir os serviços mínimos durante a observância da paralisação.
Antecedentes da greve:
Entre os pontos levantados pelo SJA para a convocação da greve estão o incumprimento de um caderno reivindicativo com 14 pontos entregue, em Abril, deste ano, aos Conselhos de Administração das empresas de Comunicação Social Públicas, bem como ao Ministério de Tutela, que apontava para um reajuste salarial de até 58 por cento.
Resposta do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social:
Em resposta à situação previamente levantada pelo Sindicato dos Jornalistas, o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social afirmou que o Executivo deliberou a progressão de carreiras, a partir de Janeiro de 2026, representando mais 31%", e acrescentou que "no total esse pacote poderá vir a chegar aos 58% de aumento até ao próximo ano, ou até mesmo em alguns casos subir aos 70% e aos 75%.
Por outro lado, o secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, disse à imprensa que a proposta do Executivo é coincidente com aquilo que são as condições reais que o Estado possui ao momento e que o diálogo com os representantes da classe jornalística deverá ser contínuo.