De acordo com Luís de Castro, o presidente João Lourenço não foi representar a sua família política "MPLA" ou em nome pessoal, mas sim foi representar Angola e os angolanos, onde o mote é a sua participação na Assembleia Geral da ONU, que decorre anualmente, em Nova Iorque.
"Os comentários pouco abonatórios em torno da visita do Estadista angolano, demonstram claramente que temos de nos rever, afinal os partidos políticos não estão acima dos interesses da Nação, e no caso da deslocação do Presidente João Lourenço, está em jogo os interesses da Nação, que passa pela atracção de investimentos estrangeiros e buscar apoio diplomático para recuperar as fortunas desviadas por Marimbondos e Caranguejos, que estão a dinamizar as economias do Ocidente e muita falta faz a economia nacional e gerar emprego", disse Luís.
Considerou ainda que, o tão propalado encontro, que agita as redes sociais por esses dias, entre JLO e Biden seria ouro sobre azul na perspectiva do alcance da diplomacia angolana a nível internacional, e certamente que Angola mereceria destaque em letras garrafais nos principais jornais do mundo.
Porém, observa, o povo está cansado de encontros de charme e quer apenas "diplomacia no prato" para conter a fome e a miséria que anda nua de Cabinda ao Cunene.
"Por outro lado, me parece que existe memória curta de alguns concidadãos que, Joe Biden é o Senador que em 1984 votou contra o fim da "Emenda Clarke", tendo considerado a UNITA um partido Belista. Apesar disso, os angolanos tiveram a capacidade de resolver os problemas internamente, sem intermediação externa, tal como demonstra a história recente do nosso País", ressaltou.
Diante do "festival de fogos de artifícios", sublinhou, punge-me o coração ver hoje pessoas a fazerem artigos e cometários como se a visita do PR fosse vexatoria para ele, o que não é verdade, até porque, se alguma coisa correr mal ao Estadista angolano está em causa a imagem de Angola.
Finalmente, Luís apelou aos fazedores de opinião da praça angolana, replicando o discurso de unidade, " isto é, sejamos patriotas e menos partidários".