Dois analistas moçambicanos admitiram hoje que a perda da maioria absoluta pelo partido no poder na África do Sul, ANC, é um sinal de “declínio e erosão” de popularidade nos partidos libertadores, como a Frelimo, no poder em Moçambique.
A proposta do ANC de formar um Governo de unidade nacional para liderar a África do Sul nos próximos cinco anos foi hoje recebida com frieza pelos possíveis parceiros e rejeitada mesmo por um dos partido mais votados.
O secretário-geral do partido no poder na África do Sul, que perdeu a maioria absoluta pela primeira vez em 30 anos, anunciou hoje que o partido aceita o resultado eleitoral nas eleições de quarta-feira.
O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, afirmou hoje não ter "nenhuma dúvida" de que o ANC vencerá as eleições gerais no país, o que todas as sondagens indicam, mas sem maioria absoluta, ao fim de 30 anos.
Ao fim de 30 anos de democracia plurirracial, a África do Sul prepara-se para iniciar a mais importante transição da sua história pós-apartheid, a confirmar-se a perda da maioria parlamentar do ANC nas eleições gerais de quarta-feira.