Quinta, 30 de Outubro de 2025
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A Cimeira Empresarial Estados Unidos–África de 2025, realizada em Luanda, terminou com manchetes celebrando um montante recorde de 2,5 mil milhões de dólares em negócios, 2.700 participantes de todo o mundo e a promessa de uma parceria económica renovada entre os EUA e a África.

É oficial, o General Higino Carneiro quer ser Presidente do MPLA, sim, o mesmo MPLA que nunca nos habituou a disputas internas à vista desarmada, a mesma estrutura política que sempre preferiu o consenso fabricado à concorrência transparente.

A decisão de Angola sair da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) continua a gerar debates acesos, não só na sociedade civil, mas também dentro das próprias estruturas do poder. Num cenário de ambições políticas, instabilidade económica e pressões externas, torna-se cada vez mais evidente: esta saída foi uma manobra mais política do que económica — e está a revelar sérios conflitos internos no seio do Governo angolano.

O mundo é dinâmico, e nos últimos tempos, notamos que este dinamismo está a velocidade da luz Vivemos várias eras desde a era das cavernas, mas irei citar apenas três. A era da revolução industrial, era da telefonia móvel, e a era digital.

Urgente apelo ao Governo Provincial do Bengo e Central: Quibaxi, hoje oficialmente município da província do Bengo, conforme estabelece a Lei nº 14/24, artigo 83º, continua à margem do desenvolvimento nacional. Elevado à categoria de município com sede na cidade homônima e englobando as comunas de Quibaxe, Peredes e Coxe, este território permanece esquecido, mesmo após mais de 20 anos de paz.

No dia 1 de Julho de 2025, um artigo publicado pelo Club K, com o título "Administradora da Camama manifesta-se 'incapaz' de resolver disputa de terreno envolvendo figuras do regime", chocou e irritou profundamente qualquer cidadão que ainda acredita num Estado de Direito em Angola.

Sem dúvidas foi bastante impressionante o recente anúncio feito pelo governo chinês de eliminar todas as tarifas de importação sobre produtos que advém dos países africanos, especialmente daqueles Estados menos desenvolvidos do continente, o que nos parece ser de facto um movimento com forte impacto geopolítico e econômico.

Em várias partes de África, o poder político assume uma forma quase mística. Ser presidente de um partido ou de um país não é apenas exercer uma função pública é ascender a uma espécie de trono espiritual, onde o chefe é visto, tratado e reverenciado como um ser sagrado. Um novo messias, não pelos milagres que realiza, mas pelo silêncio que impõe, pelo medo que inspira e pela fome que tolera.

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