O Presidente João Lourenço fez (e bem) do combate à corrupção um dos pilares da sua governação. O fenómeno da corrupção é complexo, com tentáculos espalhados por todo o tecido económico e o seu combate levará tempo. Apesar disso, a situação económica reclama por uma nova visão do país sobre os planos de combate à corrupção.
Quem diria, nos anos da Guerra Civil de Angola, quando combatiam Agostinho Neto, Jonas Savimbi e Holden Roberto, que ela terminaria para colocar Angola sob os ditames da USAID?
Conversando com uma figura de proa do regime, disse: “o camarada Jlo não ouve; faz as coisas com base nas próprias ideias e não respeita as ideias vindas dos seus auxiliares. Esse problema tende a piorar se continuar nesse passo, será mais veloz que Verstappen. A paciência interna começa a chegar ao fim. Ė hora de se fazer alguma coisa”, disse fonte.
A Assembleia Geral dos accionistas do Banco Sol decorrida na passada sexta feira dia 26/04, marca um ponto de viragem com a saída de General Mário António como Presidente da Mesa da Assembleia Geral, bem como de toda a corja por ele dirigida (o triunvirato), o PCE Paixão Franco e os Administradores Gil Benchimol e Ana Kazumbula.
A Nova Angola, apresentada em discurso directo pelo Congolês, Tulinabo S. Mushingi, embaixador dos Estados Unidos, tem como tónica uma agressiva imposição integradora de Angola dentro dos meandros geoestratégicos definidos pelo departamento de estado norte americano para África.
A democracia sendo o poder das massas, representação popular, garantia dos direitos e das liberdades fundamentais, é normal fazer menção à disputa pelo poder de Estado por parte de várias forças políticas, mas em Angola todo jogo político e estratégico é dominado pelo MPLA e pela UNITA, e por não haver alterações significativas na Administração do Estado, praticamente a 50 anos, muito se tem falado sobre uma “Terceira Via”, o que é legítimo em Democracia, sobretudo nas democracias consolidadas, onde há vários partidos fortes concorrendo pelo poder político.
Na segunda semana deste mês, uma interpelação a Filipe Nyusi, numa reunião partidária, agitou o espaço mediático e político, em Moçambique com repercussões em Angola.
Está em curso, na África, a construção de uma imponente via férrea que corta o interior da África e termina no Oceano Atlântico, o Corredor do Lobito. Este projeto de magnitude internacional envolve, além de Angola, a República Democrática do Congo e a Zâmbia. Seu objetivo é o transporte de minérios até o porto de Lobito para o seu destinatário final – a Águia do Império, ou melhor, aos seus chacais, às suas grandes corporações.