Agora diz em fóruns próprios que com ele não vai acontecer nada, porque não comeu sozinho, não somente recebia estes valores como também outros que entregava a Francisco Cristovão “Chiquinho” e a Paulo Pombolo, Secretário Geral do MPLA. Aliás segundo o mesmo partiu principalmente de “Chiquinho” no alto da sua arrogância e prepotências habituais a ordem superior, segundo ele emanada por Paulo Pombolo de que a deveria também ser escolhida a empresa Golden Bet, mesmo não preenchendo todos os principais requisitos, em que ambos são sócios de César de Sousa, esposo de Vera Daves a Ministra das Finanças, em detrimento da Angolott candidata da Fundação Sagrada Esperança, braço financeiro do próprio MPLA, isto no último concurso realizado para a licença de novos operadores de jogos de sorte a azar em 2024. Importa lembrar que foi César de Sousa a pessoa que práticamente orientou que a esposa Ministra das Finanças, nomeasse Paulo Ringote para o cargo de Director Geral do Instituto de Supervisão de Jogos.
Paulo distribuia outros aos acima visados (Chiquinho. Paulo Pombolo e César de Sousa), porque no fundo para além do que oficialmente a Elephant Bet declarava diariamente das apostas online, porque não teria como alterar as contas porque eram diretamente feitos os pagamentos via bancária, nunca declarava as receitas diárias de 70 à 150 milhões de kzs recolhidas em diversos pontos com mais de 8.000 agentes de apostas, pelos mais de 60 motoqueiros. Chegando assim os três beneficiários a receber mais de 100 milhões de kwanzas por semana.
Outrossim, numéricamente falando todos os antes citados contribuíram para a fuga ao fisco e roubaram receitas dos cofres de Estado estes anos todos, na ordem de no mínimo cerca de mais de 24 mil milhões de kwanzas por ano (quaquer coisa com USD 24 milhões ao câmbio actual), resultantes das vendas diárias em cash (dinheiro vivo) através dos mais de 8 mil agentes, transferidas para contas offshore (em paraísos fiscais) da Elephant Bet em que César de Sousa é accionista com 30%, claro com o beneplácito e ajuda da esposa Ministra para a aquisição das divisas e respectivas transferências, a maior parte delas através da Viva Seguros de quem o esposo é accionista e PCA, seguradora esta que já em outras ocasiões e motivos diferentes foi acusada de lavagem de dinheiro.
Infelizmente o que se pode constatar é que o marido da Ministra Vera Daves não aparenta apenas, mas exerce um grande poder não somente sobre a esposa, mas manda sobre o próprio Ministério das Finanças. com benelplácito e conivência daqueles que deveriam velar pelo seu próprio partido MPLA em vez dos seus bolsos.
* Alexandre Manuel Luís.