A situação política angolana está a evoluir para caminhos sinuosos, alguns dos quais irão ter a becos sem saída.
O governo do MPLA obrigatoriamente terá de esclarecer em breve a extensão do lastro da divida soberana do país. Infelizmente o regime vem utilizando remédios paliativos para estancar a sangria decorrente da crise econômica crónica que o país vive.
1. Uma saudação à atitude, algo inesperada, da Senhora Angela Merkel, sempre vista como a “capataz” da “Europa imperialista”, mas que, à volta dos fugidos das guerras do Médio Oriente, foi capaz de reavivar, com forte simbolismo, a ideia de que a Europa tem grande responsabilidade no regresso ao primado da dignidade humana, se quisermos preservar o nosso planeta, em tantas ameaças envolto.
O senhor Quintino Moreira acaba de criar mais um Partido político denominado "ALIANÇA PATRIÓTICA NACIONAL", em sigla APN.
Como se trata de contar histórias vividas por mim, permitam-me, mais uma vez, escrever na primeira pessoa do singular.
A resolução do Parlamento Europeu condenando a situação dos direitos humanos em Angola continua a provocar aceso debate na cena politica angolana.
O Parlamento Europeu escorregou na peta da eurodeputada Ana Gomes e produziu uma resolução sobre Angola que não dignifica a instituição, ao referir-se a factos não comprovados e cair em generalizações que põem a nu a má fé que esteve na base da sua elaboração.
Os partidos políticos com acento parlamentar vivem permanentemente confusos e age timidamente a dinâmica agressiva do partido embusteiro MPLA do no poder a 40 anos aproximadamente. É verdade e triste que partidos que se afirmam a altura de substituir o MPLA no poder pela via do voto comportem-se tão cobardemente amedrontados aguardando ordens superiores do PR para comportar-se como partidos de oposição.