Muitos se falou e ainda se fala sobre este facto. No meu ponto de vista as questões ideológicas da equação, nas relações Angola Portugal, no plano partidário, há muito se perderam, especialmente, com a queda do Muro de Berlim. Aliás, em África – podemos visualiza-lo agora melhor – essas questões só serviam para encobrir a defesa de interesses geo-estratégicos.
Por Marcolino Moco
A tão esperada moção do líder foi, como muitos suspeitavam, a grande estrela do congresso, tendo estado à altura das expectativas. Com toda a legitimidade e razão, muitos críticos colocaram dúvidas sobre os princípios que seriam defendidos por este MPLA, cada vez mais marcado pela surdez, arrogância, intolerância e abusos de poder.
Por Ismael Mateus | NJ
Entre as várias aventuras atribuídas a DISA existe um rolo enorme de acontecimentos muitos dos quais nunca relatados e um facto importa reportar aqui, é que os agentes da suposta DISA em certos momentos davam a sensação de que não levavam muito a sério o peso da responsabilidade que pesava sobre os seus ombros.
Por Fernando Vumby | Fórum Livre Opinião & Justiça
Há sempre palavras para descrever a ascensão social daqueles que se consideram elementos da classe social dominante no país.
A própria expressão classe social dominante, entre os angolanos, seria sociologicamente bizarra, mas vamos aceitá-la como parte de um mal de nossa época, em que o capitalismo, ou a sociedade humana, evolui sem evitar o dito aparecimento de classes sociais dominantes, mesmo numa sociedade primitiva e subdesenvolvida como a Angolana.
Nelo de Carvalho | São Paulo - Brasil
No rescaldo das eleições de 2012 escrevi um artigo em que vaticinei que o MPLA teria muitas dificuldades em manter o mesmo nível de influência na sociedade angolana se não tivesse a capacidade e a coragem de fazer uma profunda reflexão interna sobre as razões que levaram – ainda que mantendo uma confortável maioria parlamentar – a uma significativa perda de votos relativamente às eleições de 2008.
Por Fernando Pacheco | NJ
V. Ex.ª Sr.º Presidente Digníssimo Engenheiro José Eduardo Dos Santos, trouxe para o País e para os angolanos, no âmbito do encerramento do sétimo congresso do MPLA, um discurso inédito e histórico, um discurso que poderá mudar de forma definitiva e inadiável a marcha evidente dos acontecimentos em Angola. Dando relevo para uma nova conjuntura nacional em todos os domínios político-social, geopolíticos e económicos.
Por João Henrique Rodilson Hungulo
O que é que podem fazer pelo MPLA? A esta pergunta, extrapolada do célebre desafio lançado aos americanos por John F. Kennedy, muitos angolanos anónimos, há mais de 60 anos, responderam “com sangue, suor e lágrimas”, entregando-se, desinteressadamente, à nobre causa que nos conduziu à Independência.
Gustavo Costa | NJ
Praticamente já com 37 anos de poder, o Presidente José Eduardo dos Santos que se prepara assinalar no, dia 28 de Agosto, o seu 74º aniversário natalício, pelo que é do domínio público, apenas uma vez no seio do MPLA, ao longo do seu já longevo consulado foi alvo do que alguém considerou ter sido “a primeira e única uma manifestação interna de aberta contestação à sua liderança”.
Por Reginaldo Silva | Arquivo AO24