O Presidente Biden não pôde exprimir melhor e de deixar mais claro o que está em jogo no conflito (bélico) que arrebentou na Europa. Quando quase todo mundo se preparava para suspirar de alívio de uma outra guerra que nos opôs à um inimigo invisível que (na noção coletiva) foi capaz de condicionar as nossas vidas nos últimos dois anos, deflagrou a guerra da pólvora à sério.
Vai subindo a tensão, à medida que se aproxima a data das eleições. Se nos fixássemos nas causas, talvez pudéssemos prevenir acontecimentos que se podem, tristemente, adivinhar. Tudo porque as possibilidades de uma alternância, nunca se vislumbraram tão perto, devido a desistência do actual Executivo, em colaborar com a oposição (e antes até com o antecessor) na criação de uma situação de estabilização política, económica e social, depois de longos anos da paz “eduardista”.
A ciência da comunicação define o vazamento de informação como uma técnica que assenta na divulgação, propositada, de segredos, para provocar a reacção do visado e ou da opinião pública sobre determinada matéria.
A operação militar russa na Ucrânia continua e a quarta ronda das negociações decorrida no passado dia 16 de Março entre os governos de Kiev e do Kremlin sobre um possível acordo de fim de um conflito que já dura mais de três semanas parece que aos poucos começam a surtir algum efeito positivo, e apesar de existirem ainda desencontros e desalinhamentos entre certos interesses manifestados pelos dois governos, ficou claro que o governo de Kiev já não deseja insistir em fazer parte da Organização do Tratato Atlântico do Norte que era e é a principal preocupação russa.
Não vou quebrar o compromisso do post anterior, o de falar de tom baixo, para não assustar chamados a participar no “Congresso da Nação”, que eu e outros elementos da sociedade civil, nos propusemos convocar para o fim de maio deste ano.