Esta aceitação que se tem pela pessoa, faz com que muitos acatam o conselho, e agem em conformidade. Isso não está associado ao cargo ou a posição da pessoa, mas aquilo que ela faz.
Que não se confunda, ter púlpito, microfone e espaços para falar, com a aceitação do que se diz.
Pois muitos comentadores, gestores públicos e não só, já perderam aceitação pública, e quando eles aconselham, são vistos como hipócritas. Pois não passam o que a maioria passa, muito menos se solidarizam com o que os outros passam.
Quando aconselham, passam a ideia de que os que reclamam, não sabem o que falam, não há nenhum tipo de problema, ouçam apenas o que dissemos, e está, e ficará tudo bem.
Os políticos, comentadores e não só, nos tempos em que estamos, onde quase todos os nossos actos, e resultados do que fazemos são divulgados, antes de darem qualquer conselho, devem saber se eles gozam de aceitação ou não, sobretudo os que lidam directamente com o público.
Com as redes sociais, e não só, ficou mais fácil fazer esta pesquisa, pois não adianta falar, quando não há ninguém para escutar; os que ouvem, alguns fazem só para depois criticar...
Estamos na era digital, em que a informação circula a velocidade da luz.
Nesta era, é possível saber quem sabe trabalhar, quem mostra resultados, se o relatório apresentado se reflete na vida das pessoas, se o formado é competente, se foi possível resolver determinados problemas... Em suma, é uma era que o que a pessoa faz, e é, fala por si.
É em detrimento do que a pessoa faz, que determina se ela goza de aceitação ou não, para aconselhar e ser percebido.
As pessoas deviam saber, independente de serem nomeadas para um determinado cargo, ter espaços em televisão, rádios e jornais, se gozam de aceitação ou não.
Pois muitas delas, para além de exporem suas incapacidades, falam aos 4 cantos do vento, e despertam a irá de quem precisa de facto de um conselho, e, não de pensar que elas não sabem de nada, que o problema é falta de formação técnica e profissional, e não de oportunidades, empregos e recursos financeiros para iniciar uma actividade económica que resolva o seu real problema ( fome e falta de oportunidades aos verdadeiros recursos humanos).
Por: Tomás Alberto