O anúncio é do ministro dos Recursos Mineiras, Petróleo e Gás, Diamantino de Azevedo, no final de uma visita de constatação efectuada terça-feira naquela unidade industrial, onde recebeu explicações técnicas sobre o andamento dos trabalhos.
O ministro gostou do que viu, tendo estimado em 60 por cento o grau de execução física da empreitada, sobretudo a construção de tanques de armazenamento, linhas de transporte de crude da base do Malongo para a Refinaria, assim como o oleoduto da Refinaria para a exportação, através da bóia confessional de narração, uma infra-estrutura erguida para atracagem de embarcações de grande porte em alto mar.
Garantiu que a partir do princípio do próximo ano começam os testes que permitirão o processo de comissionamento para se determinar o tipo de produto a ser comercializado.
“Reconhecemos o ligeiro atraso que havia na execução desse projecto, por razões de vária ordem. Ultrapassada essa fase, a empreitada segue agora o seu curso normal”, referiu o ministro.
Actualmente as obras da futura Refinaria de Cabinda empregam mais de dois mil operários, dos quais 90 por cento cidadãos nacionais.
A construção da Refinaria de Cabinda se reveste de um projecto estratégico para o Governo angolano, pois visa reduzir a dependência do país em relação aos produtos refinados importados.
Localizada na planície do Malembo, norte de Cabinda, a futura Refinaria desta região vai também exportar o excedente para alguns países vizinhos de Angola.
Iniciadas em 2021, as obras da Refinaria de Cabinda estão avaliadas em mais de 400 milhões de dólares.
