Sexta, 26 de Abril de 2024
Follow Us

Quinta, 06 Fevereiro 2014 21:24

Jornalista da Rádio Despertar continua por trás das grades

O Jornalista Queirós Chiluvia foi esta quinta-feira às barras do tribunal de Cacuaco. A sessão começou pouco depois das 12 horas e apenas foi assistida por dez pessoas, que entraram no tribunal sem os seus pertences – esferográficas, carteiras, blocos, telefones, gravadores, camaras fotográficas – somente óculos foram permitidos.

O profissional é acusado de invasão, calúnia e difamação contra a autoridade pública.

Entretanto, a reportagem que determinou a sua detenção e julgamento, o Jornalista e Director adjunto da Rádio Despertar, narra que “reclusos gritavam a partir da cela da divisão de polícia de Cacuaco que um dos seus colegas estava a sucumbir, a lançar sangue, preste a morrer. Batiam a porta até os agentes abriram a porta e retiraram o recluso que se encontrava em estado de coma”.

O recluso que estava em estado grave de saúde morreu no mesmo no domingo depois da reportagem que motivou a detenção do Jornalista, numa das celas da Divisão de Cacuaco e chamava-se Eduardo da Cruz. O seu funeral aconteceu esta quinta-feira no Cemitério da Mulemba, vulgo 14.

O julgamento não foi conclusivo, ficando para sexta-feira a leitura de quesitos e da sentença.

Ao julgamento apenas dez pessoas foram permitidas a entrar na sala de audiência, enquanto isso muitos jovens mantiveram-se nos arredores do tribunal, aguardando o veredicto final.

“Queremos o Queirós, queremos o Queirós”, gritavam os jovens no exterior do tribunal quando terminou a primeira sessão de julgamento.

UNITA

Rate this item
(0 votes)