O profissional é acusado de invasão, calúnia e difamação contra a autoridade pública.
Entretanto, a reportagem que determinou a sua detenção e julgamento, o Jornalista e Director adjunto da Rádio Despertar, narra que “reclusos gritavam a partir da cela da divisão de polícia de Cacuaco que um dos seus colegas estava a sucumbir, a lançar sangue, preste a morrer. Batiam a porta até os agentes abriram a porta e retiraram o recluso que se encontrava em estado de coma”.
O recluso que estava em estado grave de saúde morreu no mesmo no domingo depois da reportagem que motivou a detenção do Jornalista, numa das celas da Divisão de Cacuaco e chamava-se Eduardo da Cruz. O seu funeral aconteceu esta quinta-feira no Cemitério da Mulemba, vulgo 14.
O julgamento não foi conclusivo, ficando para sexta-feira a leitura de quesitos e da sentença.
Ao julgamento apenas dez pessoas foram permitidas a entrar na sala de audiência, enquanto isso muitos jovens mantiveram-se nos arredores do tribunal, aguardando o veredicto final.
“Queremos o Queirós, queremos o Queirós”, gritavam os jovens no exterior do tribunal quando terminou a primeira sessão de julgamento.
UNITA