Os últimos desenvolvimentos, da situação política em Angola, que se traduziram na sua autentica deteriorizacao, em virtude da casmurrice, da ala dos bucais do MPLA, em continuarem com os métodos, da era de Constantin Chernenko, ignorando completamente, o facto de que em Angola, o comunismo nunca vai regressar, só demonstra que este grupo minoritário, do partido dos camaradas, deseja de facto desesperadamente, regresso da guerra em Angola.
Como se sabe, na véspera da última manifestação ocorrida em Angola, um dirigente da CASA-CE foi abatido por forças da segurança presidencial(?) - de acordo com a Polícia Nacional - por ter abandonado (fugido) de uma viatura onde estava a ser transportado para investigação após ter sido detido a colocar prospectos em favor da Manifestação do 23N, por acaso convocada pela UNITA e já aqui abordado.
Quantos, e quantos e quantas crianças, jovens, velhos intelectuais de renome e outras não pereceram!?
Os nossos mortos
Ganga, meu irmão,
No tempo colonial
Os jacarés ajudavam o povo
A pagar imposto ao opressor,
Como é meu hábito, todas as manhãs passo a vista aos sites de notícias nacionais e internacionais, sobretudo africanos. Não é novidade que tudo que diz respeito a Angola merece uma análise mais aturada.
A indignação social contra aos assassinatos dos dois jovens associados à manifestação convocada pela UNITA generalizou-se em toda escala nacional.
Posicionamento político em Angola é coisa de torcida furiosa e organizada e isso, às vezes, impede que algumas pessoas, para não dizer mesmo a maioria das pessoas, enxerguem o óbvio.
O que se passou este fim-de-semana em Luanda e noutras cidades e vilas do país ainda não sei muito bem, em termos de referência, como vai marcar a longa e penosa transição angolana (mais de 20 anos) para um regime democrático devidamente consolidado e adulto, desiderato que, aparentemente, se está a distanciar do horizonte quando olhamos para o calendário local.