O presidente José Eduardo dos Santos tem sido surdo e mudo no que toca à resolução dos problemas cadentes que enferma a República de Angola, incluindo o mal da Criminalidade que devasta neste momento a capital Luanda.
É com imensa tristeza e desilusão que Expresso o meu espirito de revolta patriótica por diversos acontecimentos que tem lesado as boas normas e costumes característicos a sociedade Angolana.
Luanda - Não será muito, pedir aos que estão a acorrentar Angola na imoralidade, na safadeza, no exibicionismo, no álcool e na deturpação da nossa cultura, que nos devolvam a nossa Angola, mesmo do jeito que está!
Da dedicação e desempenho na concepção das ideias da manifestação, legalização e frontalidade para com as autoridades na comunicação oficial e divulgação, ao sacrifício no cumprimento corajoso da promessa ao povo da realização do protesto “Chega de chacinas em Angola” aos 27 de Maio de 2014, foi de certeza um percurso desafiador e heróico, que mereceu a ironia de sermos desumanamente capturados diante da estátua de António Agostinho Neto no Largo da Independência em Luanda, para sermos atirados à escassos metros do Centro Cultural António Agostinho Neto em Catete, na Província do Bengo.
Tudo indica que o presidente de Angola, Sr José Eduardo dos Santos, nunca esteve interessado na criação da grande comissão de verdade e de reconciliação nacional em Angola, que contemplasse o perdão mútuo entre todos os filhos e filhas da terra Angolanos desavindos.
Está no seu direito. Mas para satisfazer as suas tendências tem de saber que há limites. O Presidente Agostinho Neto conduziu os angolanos num processo revolucionário que terminou com a Independência Nacional. A luta foi difícil, os obstáculos a transpor, inumeráveis. Os perigos eram muitos, a missão exigia mais sacrifícios do que permitia a força humana.
De modo nenhum me agrada ser antipático. Mas o que tenho para dizer e sempre o disse em todos estes anos obriga-me agora a repetir o gesto: o da necessidade de soltar um grito enérgico de protesto contra a classe política do partido-Estado em Angola que, em mais de três décadas, se tem recusado a enfrentar a verdade sobre os fatídicos acontecimentos do 27 de Maio de 1977.
“Quando rejeitamos a história única, quando nos apercebemos que nunca há uma história única sobre nenhum lugar reconquistamos uma espécie de paraíso”.