Sábado, 08 de Novembro de 2025
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A falta de rigor na contratação de estrangeiros não é problema recente, embora se possa ter tornado mais visível com a crise económica, pelo que não é a primeira vez que refiro o assunto.

Há vozes que correm à uma velocidade que expressa o convir de espalhar pelo mundo fora, uma boa nova, segundo a qual, a nomeação de um novo bastonário da ordem dos médicos, é um facto capital. Esta classe, apela ao socorro de um novo líder, cujas faculdades pessoais, são depositárias de habilidades intelectuais e acadêmicas, que permitam o surgimento de uma nova dinâmica no seio da ordem dos Médicos de Angola, no âmbito da afirmação da classe médica, face aos novos desafios do País, dando lugar à edificação de uma nova atmosfera, para que o exercício da profissão médica, seja visto num panorama digno de respeito e aplausos, no círculo do entoar de vozes de origem popular.

Para melhor compreender os factores que se entrelaçam na construção de um futuro risonho em Angola, é importante contextualizar a realidade do nosso país.

Só se formos realmente o especial e idiota povo que eles acreditam sermos , podemos acreditar que este MPLA pode fazer um combate serio á corrupção , mas se já não somos aquilo que eles ainda acreditam sermos jamais podemos acreditar e cairemos na conversa fiada de mafiosos que em situação normal e com um governo sério grande parte deles estaria na cadeia .

Angola é uma nação onde a falta de humanismo é trágica e lastimável, até bem pouco tempo, o Centro Nacional de Hidrocefalia, apresentava – se aos gritos, apelando ao socorro à sociedade angolana, com intuito de que pessoas de boa fé, fossem mover – se em ajuda, no âmbito das satisfação das necessidades vigentes no Centro Angolano de Hidrocefalia. Ninguém sequer, mostrou – se caridoso, pronto a dispor, nem que sejam migalhas para ajudar a atalhar o grito de socorro levantado por aquele centro. Apesar de Angola albergar inúmeros empresários multimilionários, cuja riqueza foi extraída do País, muitos dos quais de forma ilícita, que até então, muitos viajam em nações ocidentais exibindo – se ao mais alto patamar luxuoso, e doam até milhões de dólares para fins sociais, ajudando aqueles países já resolvidos, ao passo que em Angola, a saúde anda descalça e mal ultrajada, sem eira, nem beira, encarando milhares de problemas cuja solução carece de receitas em dinheiro.

Agora que assentou a poeira em torno das falhas da Procuradoria-Geral da República na notificação de arguidos envolvidos em processos-crime com fortes indícios de visarem defraudar o Estado angolano em avultadas somas em dinheiro, agora que os ânimos parecem estar mais serenados, afigura-se apropriado voltar à vaca fria em relação ao assunto.

As denúncias e suspeições voltaram às instituições públicas, desta vez, na Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ASERG), e na Empresa Nacional de Seguros (ENSA). Quer Aguinaldo Jaime, presidente do conselho de administração ASERG, quer Manuel Gonçalves, Presidente do Conselho de Administração da ENSA, estão implicados nas acusações, sendo que Manuel Gonçalves é alvo de denúncias por parte de funcionários da ENSA, e Agnaldo Jaime, pelo conjunto de empresas ligadas ao sector de Seguros.

Seria um caso inédito, caso um cirurgião pediátrico ou cirurgião neonatologista angolano, fosse conseguir intervir, cirurgicamente, sobre teratópagos, dando – lhes, um destino de uma vida individual em cada um dos termos.

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