Sexta, 07 de Novembro de 2025
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Não se julgar e nem se condenar José Eduardo dos santos não é um convite ao crime?

Até agora todas as denúncias feitas por gente engajada em investigações de desvios e verdadeiros roubos feitos aos cofres públicos em Angola apontam que tudo foi feito com a assinatura de JES, além disto já faz tempo que se conseguiu provar publicamente de que JES é um criminoso se considerando que nomes de bancos e até números de contas no estrangeiro foram mostrados a imprensa nacional publicamente.

Não tenho dúvidas de que a nossa grande, maior riqueza e garante do futuro de Angola são mesmo os jovens.

A sorte em Angola tem bafejado os iluministas usurpadores da verdade real angolana. A exemplo, os sucessivos governos de JES incluindo o de João Lourenço, são a versão menos perfeita da impiedosa imperfeição geral do regime. O governo de JL desestimula o enlace dicotómico que se situa entre a economia real, a subjectiva surrealista, e as politicas públicas sociais inclusivas inexistentes. É inconciliável que se continue a proteger e a estimular os malandros corruptos de estimação e em simultâneo iludir a sociedade com o discurso vazio do combate a corrupção cujo alcance atinge apenas os corruptos sem a protecção presidencial.

No mundo céptico em que se duvida da possibilidade de alcançar a razão, se é que em algum momento a tivemos, a guerra não é o meio de impor a razão previamente alcançada, senão que é o meio de resolver a mesma controvérsia. Este pessimismo difunde-se já em Grócio e em Vattel, apesar de sua formal adopção do conceito escolástico da guerra justa.

São passados 16 (dezasseis) anos desde que Angola alcançou a Paz depois de quase 3 (três) décadas de conflito armado que o Pais esteve imbuído, conflito este, que a acabou por dilacerar o País de Cabinda a Cunene do Mar ao Leste, dizimou grande parte da força activa, Recursos Humanos e contribui significativamente para a degradação de grande parte do tecido Empresarial e Industrial que existia no País no período pós independência (1975 – 2002)

A Governação Corporativa e o Compliance, sempre estiveram na hiearquia das preocupações prioritárias das autoridades responsáveis pela supervisão do sistema financeiro e no caso de Angola com a mudança do paradigma de governação, cada vez mais a Governação Corporativa e o Compliance irão constituir um imperativo dentro do espectro da economia Angolana, face aos desafios futuros.

A Procuradoria-Geral da República, nos últimos dias, esteve em particular destaque ao optar por mediatizar de modo inapropriado algumas das suas acções, provocando na sociedade sensações díspares, mas fortes e que, por isso mesmo, carecem de alguma reflexão, até para acautelar situações futuras.

A seriedade, é albume fundamental para acção de um governo, está em situação de acção positiva à favor de um facto real. É desde logo, valor que não pode se relacionar com corrupção ou impunidade, pois estes últimos, são valores que expressam um acto contrário ao valor real do “ser sério”, a corrupção e a impunidade, são valores antagónicos aos ditos valores do “ser sério”.

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