Sábado, 08 de Novembro de 2025
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Sexta, 07 Novembro 2025 21:36

Mais de 1.400 africanos estão lutando na Ucrânia como parte da força russa.

Mais de 1.400 cidadãos de mais de 30 países africanos estão lutando ao lado das forças russas na Ucrânia, disse o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Andriy Sybiha, nesta sexta-feira (7).

Autoridades da Ucrânia afirmam que a Rússia tem tentado reforçar as tropas recrutando combatentes de diversos países, às vezes por meio de propostas "evasivas".

O chanceler ucraniano alegou que a Rússia está aliciando africanos para assinarem contratos que ele descreveu como "equivalentes a uma sentença de morte". Assim, pediu que os governos africanos alertem os cidadãos.

"Os cidadãos estrangeiros no Exército russo têm um destino triste. A maioria deles é imediatamente enviada para os chamados 'ataques de carne', onde são rapidamente mortos", escreveu Sybiha no X.

A África do Sul afirmou na quinta-feira (5) que investigará como 17 de seus cidadãos se juntaram às forças mercenárias depois que os homens enviaram pedidos de socorro para voltar para casa.

E o Quênia afirmou no mês passado que algumas pessoas foram detidas em campos militares por toda a Rússia depois de, sem saber, se envolverem no conflito.

Sybiha afirmou que o número total de africanos pode ser superior aos 1.436 identificados, originários de 36 países, e que a maioria dos mercenários estrangeiros sob custódia ucraniana foi capturada durante a primeira missão de combate.

O ministro das Relações Exteriores disse que a Ucrânia fornecerá informações mais específicas sobre os países e regiões de onde a Rússia recrutou tropas. CNN

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