“[...] Ouço, agora, porém, exclamar de todos os lados: não raciocineis! O oficial diz: Não raciocineis, mas exercitai-vos! O financeiro exclama: não raciocineis, mas pagai as contas! O sacerdote proclama: não raciocineis, mas crede.
Em 1992 o fim da guerra civil abriu as portas à uma nova República Democrática, passando – se à sepultar a República monopartidária. Angola correu de uma economia centralizada à uma economia de mercado livre. A paz açulada através dos “Acordos de Bicesse” abriu caminhos para as primeiras eleições livres e justas.
Há décadas que as instituições diplomáticas angolanas são constituídas por um pessoal que não faz ideia de como se faz diplomacia, é evidente a grande debilidade e falta de conhecimentos adequados e concretos por parte da maioria dos funcionários (internos e externos) do MIREX.
O Ex-governador provincial ao longo de dezesseis anos no consulado de José Eduardo dos Santos, é, hoje, uma pedra angular utilizada por João Lourenço para opugnar os colegas de Partido com os quais terá praticado actos de corrupção ilimitados, enquanto dirigente do MPLA, e do País. Como um corrupto à esfera de “Boavida Neto” quer se passar de santo?
A liturgia em torno das qualidades patrióticas de João Lourenço é falsa, acima de tudo, severamente imoral quando tenta humanizar a sua figura e o seu próprio regime.