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Domingo, 11 Julho 2021 22:18

É fácil, um país mergulhar numa ditadura, porém difícil, é suprimir a ditadura instalada

Durante a ditadura militar, a República Federativa do Brasil, foi marcada pelo autoritarismo, e pela exepção, porém, a ditadura, criou um sistema, de uma democracia de fachada, dentro da qual, ela, procurava se legitimar, tendo para o efeito, bancado, uma democracia constituída, por dois partidos políticos, verdadeiramente fantoches, ou doceis, ao regime militar no Brasil.

Sistema, sobre o qual, a oposição, era sempre impedida, pelo poder instituído, para nunca ganhar, eleições gerais nenhumas, porque o poder instituído, alterava as regras, sempre e quando, se estivesse em presença do risco, do poder instituído, pode perder as eleições, logo o regime, sempre fez manobras, sobre as quais, a maioria da população votava, para uma Assembleia Nacional, despida de Independência.

Logo, quando a Assembleia Nacional as desobedece a imposições do regime era dissolvida, etc.

Segundo o filho do presidente, João Goulart, deposto, em 1964, João Vicente Goulart, além de romper o legalismo, ou de violar a constituição do país, o regime militar Brasileiro, teria revertido o conceito democrático.

João Goulart afirmou cito: A ditadura, criou uma geração, que fala que golpe, de estado constitui, um acto democrático. Fim de citação.

O regime militar Brasileiro, teria para o efeito usado, vários artificios, para que parecesse, uma democracia, ou um regime legitamente constituído no Brasil.

O regime militar Brasileiro, para impedir, o surgimento de uma oposição firme e forte, no Brasil, a tónica, daquele período negro da história, do país, do samba e do futebol, era a suspenção dos direitos, políticos, a supressão dos direitos constitucionais, a perseguição, policial, ou militar, a prisão, ou tortura, dos opositores, ao regime, e a suspenção do congresso, foi várias vezes usada, pela ditadura militar no Brasil, com vista a justificar a sua manutenção no poder.

O primeiro, presidente militar, eleito de maneira indireta, aos 11 de abril de 1964, no Brasil, Marechal Castello Branco, utilizou actos constitucionais, ou emendas constitucionais, para a sua manutenção no poder.

O Marechal Castello Branco, quando chegou ao poder, no Brasil, mandou encerrar as associações cívicas, proibiu as greves ou manifestações, mandou cessar mandatos políticos, dos opositores, como foi o caso, do ex-presidente, Juscelino Kubitschek, ocorrido aos 8 de junho de 1964, ao mesmo tempo que extinguiu, a União Nacional dos Estudantes Brasileiros, (UNEB), assim como as Uniões Estaduais dos Estudantes.

Logo, o regime militar do Marechal Castello Branco, dissolveu os partidos políticos, em acto ocorrido aos 27 de outubro do ano de 1965.

Em Novembro do ano de 1965,o regime do Marechal Castello Branco, viria a instituir o bipartidarismo, que culminaria com a criação, da Aliança Renovada Nacional, (ARENA),o partido estado, do regime,e,o Movimento Democrático Brasileiro, (MDB), que viria a ser o partido fantoche,ou oposiçāo consetida do regime militar,etc,etc.

No nosso país,a República de Angola, pessoalmente, vejo, o que ocorre no país do Sudoeste Africano, com incomensurável preocupação, quando a ditadura, dos do MPLA,agora encabeçada, pelo general, Joāo Lourenço.

Na verdade, ironica e paradoxalmente, em Angola, é essa mesma ditadura, que financia os partidos, politicos da oposiçāo,ao regime, incluindo a UNITA, para que os opositores, supostamente, combatam,ou vençam, nas urnas, o partido estado, o MPLA, que a oposiçāo diz querer, com ele, ir as eleições gerais,em 2022, e logo, enganosamente, essa oposiçāo, julgar que assim alcançaria a desejada alternância politica em Angola.

Na verdade, a fraude eleitoral, em Angola, começa aqui, com este procedimento aparentemente legal em Angola, que  representa, uma prática, criminosamente legitimada, pelo MPLA, e, que deu luz verde aos do MPLA, assaltarem, indiscriminadamente,o erário público, Angolano,para o seu beneficio e dos seus militantes,como se Angola,fosse pertença exclusiva do MPLA,ou dos do MPLA.

De facto, foi aqui, que esta oposiçāo em Angola, teria simplesmente sido transformada, uma autêntica marioneta, dos do MPLA.

Razão pela qual,ontem,eu escutei com acentuada preocupção, o líder da UNITA Engenheiro, Adalberto da Costa Júnior,que interagia com os Jovens em Luanda,numa conversa que me pareceu productiva, do ponto de vista de retórica, ou de  ideias.

Porém, do ponto de vista de apresentação, de eventuais soluçôes, para que a ditadura seja suprimida em Angola,com todo o respeito que tenho,nutro, pelo presidente, Costa da UNITA,na minha opinião,do seu encontro com os Jovens, em Luanda, nada transpirou como solução, que o líder da UNITA,haja sugerido, para que o ditador, João Lourenço, seja enviado para o olho da rua, em 2022.

Na verdade, se essa oposiçāo em Angola, está verdadeiramente amarrada, aos financiamentos da ditadura, com vista a sua sobrevivência, politica, etc.

A sociedade civil Angolana incluindo,os patriótas pais espirituais, Angolanos, nomeadamente, os da Confêrencia Episcopal de Angola, São Tomé e Principe, CEAST, não devem ignorar o facto de que, o regime do general Joāo Lourenço,em Angola, só e só negociará, o que quer, que seja em Angola, do ponto de vista da criação, de uma comissão nacional eleitoral Independente, ou, paritária, entre os do MPLA,e, a oposiçāo, a sociedade civil em Angola, sempre e quando milhōes de Angolanos,forem enviados pacificamente nas ruas de Luanda,com vista a exigirem a capitulação do general Joāo Lourenço.

Doutro modo, ainda que a comunidade internacional, renconheça, que o regime Angolano, é corrupto, etc., porém o mundo civilizado, nunca se pronunciar, as cegas, com vista a enviar, João Lourenço, para o olho da rua se os Angolanos, se manterem enganosamente, nas suas casas, ou nos simplesmente sentados nos seus sofás.

Esperando, que as coisas aconteçam do nada, muito menos, esperar respostas, sobre eventuais queixas, apresentadas, pela oposição nas instituições, da justiça das ordens superiores, da mesma ditadura, que diz combater para que atue a favor de uma oposição manietada copiosamente pela ditadura em Angola.

Que Deus abençoe Angola e todos os filhos e filhas de Angola.

Por Orlando Fonseca, Miami no sul da Flórida USA.

 

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