Domingo, 29 de Junho de 2025
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Sexta, 26 Agosto 2022 17:00

MPLA: A mentira e sua velocidade verso verdade na hora certa!

Depois das eleições de 24 de agosto de 2022 organizadas pelo MPLA, cozinhadas e misturadas pelo MPLA, com todas as irregularidades intencionais  criadas pelo sistema, como: trocas de Assembleias, impedimentos de milhões de cidadãos a votar, impedimento de delegados de lista da FPU a não exercer suas actividades de fiscalizadores, a não assinatura das actas sínteses por parte dos delegados de listas do MPLA, a introdução de votos falsos nas urnas, a colaboração de agentes na transportação de urnas, o voto depois das 18h00 por parte de cidadãos em colaboração com delegados de lista do MPLA, a não permanência dos delegados adjuntos de lista da oposição a não votar nas assembleias de serviços e outros males relatados ao longo daquele dia.

Os resultados provisórios falsos que a CNE em parceria com a TPAs,1,2,3 e seus derivados jornais e rádios têm vindo a anunciar, não correspondem com a verdade e servem, de outro modo, para lavagem celebrar dos angolanos; por outro lado, pretendem passar a ideia da oposição a aceitar os resultados divulgados de forma ilegal, uma vez não estando a CNE a divulgar com detalhes, como: número de votos, número de votantes, votos nulos, abstenção, município, bairro…, o que viola a lei eleitoral.  Donde saíram aqueles números? Que tipo de actas sínteses se apegaram para divulgar resultados que não reflectem a vontade dos cidadãos? Porquê a CNE indefere os recursos da oposição sempre que dão entrada de um contencioso?

A mentira é tão veloz que chega a segundos a todos e a verdade caminha devagar para repor os factos. O que vemos na comunicação social de Angola é conduta criminosa e de vergonha infinita. Usam esses meios para desenformar, quando a verdade sobre as eleições é evidente, está a olhos de todos; as actas sínteses estão aí, 95% foram adquiridas e com as quais se podem fazer contagens paralelas para dirimir os contenciosos administrativos.

É de notar que o regime anda agitado, confuso e preocupado com a situação actual já que se atribuiu mais uma vez 52% de votos, passando a informação a comunidade internacional de que são imbatíveis e que irão governar os próximos cinco anos. Lá bem no fundo, o MPLA sabe que esse processo apenas começou e está longe de terminar. Sabe que toda essa informação actual é falsa. Mais agravante é saber que o candidato da FPU ainda não se pronunciou e os deixa muito nervosos. Assim que as condições a todos os níveis estiverem reunidas, seguramente se pronunciará, falando para os angolanos e a comunidade internacional, demonstrando com factos a verdade que a CNE nunca teve coragem. Sabe-se que dentro de trinta minutos se vai pronunciar.

Diante deste cenário delicado porque o lado do regime complica, MPLA tem duas opções:

A ) - reposição da legalidade por parte da CNE

B ) - reconhecimento da derrota

JLO, ainda vai a tempo de mudar o quadro de descontentamento por parte dos cidadãos e poderá fazer história se ordenar a CNE a repor a legalidade dos factos. Por outra, poderá, se souber ler os sinais dos tempos, conquanto tenha pactos anomálicos e se for forte, conseguindo romper essas barreiras, JLO deveria reconhecer a derrota nas eleições de 24 de agosto e felicitaria o adversário como vencedor; entraria nos anás da história de Angola. Se não souber ouvir conselhos e insistir no erro, os possíveis cenários, poderão ser:

1) - sanções da comunidade Europeia, dos USA e UA à JLO e sua equipa

2) - Manifestações diárias ilimitadas por parte dos cidadãos

3) - Forças armadas, Ministério do Interior, Serviço de Inteligência estarão unidos aos angolanos que reclamam uma nova independência

4) - a demissão voluntária de membros de proa do MPLA à JLO com direito a conferência de imprensa

5) - a vergonha de JLO será fatal.

Todavia, os latinos dizem: “errare humanum est, perseverare diabolicum est” (errar é humano, mas permanecer no erro é diabólico).  

Que se reponha a legalidade dos factos.

Por Talangongo Okola

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