3 - Criar projectos relevantes e eficazes para suprir as necessidades imediatas e de longo prazo das suas comunidades na diáspora.
4 - Ter programa de mandato e mostrar na prática resultados das responsabilidades que lhe foram incubidas pelo governo.
5 - Não usar arrogância, evitar o autoritarismo, aprender a ouvir e admitir os erros.
6 - Evitar festas e divertimentos excessivos, em vez disso, procurar ler e se informar mais, sobre as dinâmicas da política e da economia internacional.
7 - Não fazer da Embaixada e do consulado como se fosse propriedade do partido ou propriedade pessoal.
8 - Não ser corrupto, tribalista e incentivador de ideias separatistas entre os membros da própria comunidade.
9 - Não usar as instituições diplomáticas do País para propagandas político-partidárias.
10- Recrutar e promover cidadãos nacionais inteligentes, cidadãos preparados e qualificados em matérias diplomáticas, a favor da própria Embaixada e do próprio Ministério dos Negócios Estrangeiros.
11 - Passar mais tempo procurando potenciais investidores, elaborando estratégias projectuais econômico-comerciais a favor da própria Nação.
12 - Não aproveitar-se dos fundos do Estado para fazer gastos excessivos a benefício próprio.
13 - Conhecer os reais problemas da sua comunidade e procurar dar solução à esses mesmos problemas.
14 - Estabelecer uma relação de proximidade para com a comunidade, de modo a criar-se um ambiente de confiança e espírito de colaboração e solidariedade.
15 - Ajudar o povo em todas as circunstâncias, sobretudo em situações de necessidades, emergências e calamidades.
16 - Evitar o nepotismo, o amiguismo e o tráfico de influências, promovendo a competência e a meritocracia dentro da Embaixada.
17 - Nas actividades de carácter Nacional que sejam convidados todos os cidadãos do País, evitar a triste prática de convidar uns e outros não, como se existisse categorias entre os cidadãos: os de primeira, segunda ou terceira classe.
18 - Um diplomata deve habituar-se a fazer debates constantes, treinar discursos retóricos, de modo a elasticizar a sua mente e sentir-se a vontade perante qualquer público.
19 - Criar várias redes de contactos de empreendores a favor do País.
20 - Não ser parado, acomodado, vaidoso e inconsequente, em vez disso, se deve ser mais activo e mostrar trabalho significativos em prol da sua comunidade no estrangeiro.
21 - Uma Embaixada não é herança familiar, todos os cidadãos têm o direito de lá estar e de serem bem tratados, com dignidade, respeito e profissionalismo.
22 - Não interferir nas funções de outros funcionários e colegas.
23 - Agir sempre com prudência, humildade e diplomacia.
24 - Não ter receio de aprender com quem entenda melhor do que tu, sobre questões ligadas à estratégias político-diplomáticas.
25 - Um Embaixador ou Chefe de Missão, não dede usar o Sector do Património da Embaixada ou do Consulado para desviar dinheiros e verbas do Estado.
26 - Não usar os telefones da Embaixada para fazer chamadas pessoais nacionais e internacionais.
27 - Não usar os cartões dos combustíveis da própria instituição diplomática de forma abusiva, e não se pode passar esses mesmos cartões aos familiares e amigos.
28 - Fazer formação continuada sobre serviços consulares, burocracia, relações públicas, mediação e gestão de crises.
29 - Saber comunicar-se eficazmente, não é politicamente correcto, um simples discurso o diplomata usar papel ou laptop.
30- Respeitar as diferenças de opiniões e de ideias.
31 - Evitar os assédios sexuais dentro e fora da Embaixada.
32 - Colocar à disposição do cidadão Nacional os recursos e os instrumentos dos serviços de mediação consular, em casos de diligências, problemas com as autoridades locais, litigios, controvérsias e problemas de outra natureza.
33 - Se o cidadão não tiver meios financeiros para pagar os emolumentos, que seus documentos sejam tratados de forma gratuíta.
34- É explicitamente proíbido pedir dinheiro ao cidadão para acelerar o seu processo de documentação no consulado, o diplomata que for flagrado a fazer isso deve ser substituído e processado.
35 - Um diplomata é um homem do terreno, ele deve ser o primeiro a dar a cara em situações de complexidades, deve ser um comandante, não deve temer as crises e as tensões.
Estou decepcionado com a Diplomacia angolana, a culpa é do MIREX.
«Eu e a Diplomacia a Diplomacia e Eu».
Por Leonardo Quarenta
Doutorando em Direito Constitucional e Internacional
Mestrado em Relações Internacionais e Diplomacia
Master em Direitos Humanos e Competências Internacionais