Em 2010, a simples menção de Angola em certos meios financeiros e diplomáticos ao redor do mundo era motivo de comentários surpresos, impressionados e perplexos.
O líder do grupo parlamentar da UNITA, maior partido da oposição em Angola, disse hoje que o Presidente angolano, João Lourenço, "falhou" no primeiro ano do seu segundo do mandato, porque a pobreza e a fome aumentaram.
Membros da sociedade civil lançam petição para recolher assinaturas e apoiar iniciativa da UNITA de destituição de João Lourenço. Exigem que a petição seja discutida no Parlamento, caso contrário, ameaçam sair às ruas.
Angola está transformada “numa casa sem pai”, um ano após a reeleição de João Lourenço, queixam-se os angolanos que lamentam ter sido “descartados” após as eleições de 2022 e criticam a “inoperância” do Presidente na resolução dos problemas.
Os bispos católicos angolanos defenderam hoje que Angola precisa de "despertar do sono anestesiante" dos partidarismos, das militâncias fanáticas, da cultura da bajulação e da arrogância, exortando os políticos a "redescobrirem a beleza e a ética da política".