A consultora Oxford Economics reviu hoje em alta a previsão de inflação para Angola, prevendo uma subida de 20,8% nos preços este ano, essencialmente devido aos efeitos da retirada dos subsídios aos combustíveis nos transportes.
A economia angolana cresceu 4,4% em 2024, impulsionada pelo crescimento do setor não petrolífero (5,%), período em que as receitas arrecadadas totalizaram 25,31 biliões de kwanzas (27,6 mil milhões de dólares), anunciou hoje o Governo.
O governo de João Lourenço adiou para 2028 o fim da subsidiação estatal aos combustíveis, quando já estiver em exercício de funções o Executivo que sair vencedor das eleições gerais de 2027, de acordo com o comunicado do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a avaliação que a equipa técnica fez a Angola no âmbito do pós-programa de financiamento, a que o Expansão teve acesso.