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Terça, 04 Agosto 2020 00:44

Onde a submissão, rebaixamento, humilhação e o vexame aos contra é usada como arma

Até já podem se considerar por sorteados um Bento Kangamba ainda não ter dado em primeiro ministro, Nagrelha como Ministro da Juventude e eu já nem conceberia como uma catástrofe, precisamos não esquecer de que Angola conforme tem sido governado desde quase 50 anos tornou-se num país onde o impossível não existe.

Tudo pode acontecer e vocês mesmos me dizem que aquilo que não se vê nos filmes nem se sonha, em Angola é a mais pura, crua e nua realidade. E outro aspeto que não deixa de ser realidade também, é que os angolanos são um povo que não conhece os limites da sua própria paciência.

Assim como o regime não tem limites quando o momento lhes aconselha á humilhar os seus contra ainda que seja apenas de abuso para irritar ainda mais. Se há mais analfabetos do que o Nagrelha ocupando cargos de direção, mesmo mal e porcamente. Porque são sobrinhos, cunhados, primos dos primos dos fulanos de tais, como conceberia eu, um Nagrelha como ministro de uma Angola sob gestão do MPLA logo como catástrofe?

Só para vos dar um exemplo concreto, um irmão do Orlando Veloso, um dos gatunos da rede de gatunos de Manuel Vicente que chefiou dezenas de homens na imobiliária da Sonangol era um semi analfabeto. Mesmo não dando conta do recado e como se sabe no regime sob gestão do MPLA.

Às vezes até dar conta do recado, só lhes atrapalha e como não dá sempre lucro e nem jeito para roubalheira por isso, que é pouco importante ser bem qualificado.

Assim como há generais analfabetos sem o mínimo de formação, diplomatas matumbos. E qual seria o espanto ver um Nagrelha como ministro onde os cargos não são dados em função da competência e formação das pessoas?

Qualquer angolano como o mínimo de racionalidade já deu conta do desejo dessa gente em se sentir sempre superiores aos outros, mesmo que para isto rebaixem os outros ao máximo possível.

Até mesmo se nota na aprovação de certas leis, que às vistas de toda gente, são prejudiciais para a grande maioria. Mas como geralmente a intenção é mostrar de que, quem manda são eles, se achando superiores ignoram completamente os apelos alheios, ou seja, contrários.

Continuarei

Por Fernando Vumby

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