A Sonangol alienou já um total de 24 ativos, que renderam mais de 120 milhões de euros, e está em negociações para privatizar outros sete este ano, informou hoje o presidente do conselho de administração da petrolífera estatal angolana.
Angola deve manter uma trajetória fiscal prudente e uma dívida sustentável, aconselhou hoje o representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) no país, sublinhando que as despesas extraorçamentais precisam de ser "contidas".
O Presidente do Conselho de Administração da Sonangol, petrolífera estatal, disse hoje que a empresa sente a necessidade de ser retirado o subsídio aos combustíveis, mas trata-se de uma decisão do Estado.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) defendeu hoje "ajustamentos ambiciosos e amigos do crescimento ao plano do Governo para cumprir as metas de médio prazo orçamentais e da dívida" em Angola, encorajando o aprofundamento das reformas.
Angola vai arrecadar 27 mil milhões de dólares (25,2 mil milhões de euros) com a extensão da concessão do Bloco 0 na zona marítima de Cabinda, por mais 20 anos, até 2050, anunciou hoje o Governo.
De entre 21 empresas convidadas a participar no concurso para fornecimento de combustível, a Sonangol recebeu oito propostas. A BP, do Reino Unido, e a Trafigura, de Singapura, foram as escolhidas.
O gabinete de estudos económicos do Banco Fomento Angola (BFA) considerou hoje que a retirada gradual dos subsídios aos combustíveis em Angola, prevista no Orçamento, deveria ser mais rápida para permitir mais investimento em despesas sociais.