A presidente da Assembleia Nacional de Moçambique agradeceu hoje, em Luanda, o perdão por Angola de 50% da dívida moçambicana.
Dez mil convidados e 45 delegações estrangeiras assistem terça-feira, em Luanda, ao ato central das comemorações do 50.º aniversário da independência de Angola, anunciou hoje o ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente.
O escritor angolano José Eduardo Agualusa considera que Angola vive hoje um período de maior liberdade de expressão em comparação com a era do ex-Presidente José Eduardo dos Santos, embora reconheça que outras liberdades fundamentais continuam ameaçadas.
“Antes de Angola existir, havia povos”, recorda Marcolino Moco. Cinquenta anos após a independência, o antigo primeiro-ministro angolano defende que os movimentos de libertação nasceram de matrizes étnico-regionais: FNLA, MPLA e UNITA - e que essas origens ainda marcam o país.
O histórico da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) Ngola Kabangu considerou que valeu a pena a luta pela independência, apesar dos “muitos erros” cometidos pelos “mais velhos”, que agora os jovens precisam corrigir para se formar uma nação.
O Relatório da Democracia 2025, da responsabilidade do ISCTE, alerta para retrocessos na qualidade das democracias em alguns países lusófonos, distinguindo cinco Estados com regimes democráticos estáveis de três, Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, marcados por fragilidades institucionais.
Angola começa, a partir do próximo ano, a realizar cirurgias de transplantes de órgãos humanos, na sequência da aprovação da Lei n.º 20/19 de 20 de Setembro, onde se prevê a substituição de células, tecidos e órgãos para efeitos terapêuticos, anunciou a ministra da Saúde.
O Presidente da República, João Lourenço, afirmou que o principal legado do seu mandato será a consolidação da reconciliação nacional e o aprofundamento das políticas sociais que têm transformado o quotidiano das populações.
Volvidos 50 anos sobre a independência de Angola, a China continua a ser um parceiro central para o país: de aliado ideológico na Guerra Fria a principal credor e investidor estrangeiro na atualidade.
O antigo primeiro-ministro angolano Marcolino Moco considerou um paradoxo a luta pela independência para pôr fim aos "horrores da PIDE" e à má distribuição da riqueza, quando hoje faz-se "o pior", sem se abordar a situação.