O BD considera que não é bom para Moçambique nem para África, a consagração de uma fraude grosseira.
O regime de Moçambique ignorou os apelos e protestos dos moçambicanos, dos africanos e toda a comunidade internacional e ousou afrontar toda gente, obrigado a CNE a consagrar uma fraude grosseira como forma de legitimar os novos governantes.
O Bloco Democrático considera que essa fraude não tem nada a ver com insuficiências do processo na sua organização e funcionamento, mas é resultado da vontade deliberada do regime autoritário se perpectuar no poder contra a vontade dos cidadãos eleitores moçambicanos.
Esta fraude não se justiça só pelo não credenciamento dos fiscais, dos partidos na oposição, nem somente por terem escolhido para, observadores nacionais apenas pessoas ligadas ao partido no poder, nem menos, por ter havido corte de energia na hora de contagem, o desvio dos meios logísticos eleitorais, ou pelo enchimento brutal das urnas por presidentes de mesas ligados ao partido no poder. Não, tudo isso não chegou!
O Bloco Democrático o considera que os resultados foram ditados segundo o livre-arbítrio dos líderes do regime. E, por isso, esta fraude é equivalente a um golpe de Estado e devia merecer das organizações regionais e internacionais um repúdio veemente e a aplicação de sanções equivalentes às aplicadas aos golpes de Estado militares.
Os Estados Africanos deveriam empreender acções de diplomacia de influência com vista à busca de uma solução negociada e justa, capaz de repor a Paz e a harmonia nacionais. Todavia, o Bloco Democrático está solidário com os movimentos de protesto que têm sido organizados pacificamente por todo o país e deplora o facto da polícia estar reprimir essas manifestações disparando balas reais, o que já provocou várias mortes e muitas detenções.
O Bloco Democrático condena veementemente os actos de violação dos Direitos fundamentais dos cidadãos moçambicanos e dos Direitos Humanos e insta a Comunidade Internacional a adoptar a mesma atitude que se observou na Venezuela, fazendo o regime moçambicano respeitar a Verdade Eleitoral e protegendo os manifestantes e os seus líderes.
UM BD FORTE, JUNTOS NAS COMUNIDADES, RUMO ÀS AUTARQUIAS.
LIBERDADE, MODERNIDADE E CIDADANIA.
A Comissão Política Permanente