Perante o quadro de degradação económica e social que o país vive, as direcções do Bloco Democrático (BD) e o Partido Democrático Progresso – Aliança Nacional de Angola (PDP-ANA) reuniram ontem, em Luanda, e apela- ram a todas as forças democráticas, partidos, movimentos cívicos e cidadãos em geral para a necessidade de unirem esforços por Angola, numa frente comum pela mudança, que deve ocorrer em 2027.
O Bloco Democrático (BD) reiterou a posição do coordenador geral do PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, que defende que a Frente Patriótica Unida (FPU) passe a ser uma coligação formal, tendo em vista as eleições de 2027. A UNITA disse recentemente que mantinha "a determinação da manutenção e do alargamento da FPU com os actuais e futuros parceiros em prol da alternância política que Angola clama.
O Bloco Democrático (BD) de Angola vem acompanhado com bastante preocupação o desenrolar do processo eleitoral em Moçambique e manifesta-se mais receoso depois da CNE ter publicado, hoje, resultados que atribuem uma larga vitória à Frelimo e ao seu candidato, sem que tenha levado em consideração a contestação das graves irregularidades, cometidas por agentes eleitorais.
O presidente do Bloco Democrático, Filomeno Viera Lopes, disse que a sua organização política não vai embarcar na celebração dos 50 anos de independência nacional, sem que seja feita "uma reflexão sobre todo o percurso de oportunidades perdidas, de denegação das liberdades, de repressão sangrenta da diferença e de uma guerra civil desumana que tanto prejuízo causaram ao País e aos angolanos".
O Bloco Democrático (BD) manifestou, forte repúdio às declarações do presidente da Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, Ramy Ngoy Lumbu, que afirmou que “em Angola não se verifica violação dos Direitos Humanos”.