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Quinta, 25 Agosto 2022 09:25

Contagem paralela do Movimento Mudei dá vantagem à UNITA com 55% e o MPLA fica com 41%

A contagem paralela dos resultados das eleições de Angola pelo Movimento Cívico Mudei dá vantagem à UNITA com 55%, seguindo-se o MPLA com 41%, num total de 94.740 votos válidos de 11 províncias escrutinadas.

Os resultados divulgados em tempo real disponibilizados no ‘site’ da organização, fruto das atas síntese afixadas nas assembleias de voto, após a votação de quarta-feira, referem que do total de 95.900 votos contabilizados, 609 foram votos em branco e 551 nulos.

A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), liderada por Adalberto Costa Júnior, totaliza 51.659 votos válidos, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) 39.304 votos válidos, Partido Humanista de Angola (PHA) 898 votos válidos e a Frente Nacional da Libertação de Angola (FNLA) 827 votos.

Segundo o Movimento Cívico Mudei, a Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE) soma 696 votos válidos, o Partido de Renovação Social (PRS) 600 votos, a Aliança Patriótica Nacional (APN) tem 394 votos válidos e o Partido Nacional para a Justiça em Angola (P-Njango) com 362 votos válidos.

A organização refere que das mais de 13 mil assembleias de voto foram escrutinadas 96 e das mais de 26 mil mesas 330 foram escrutinadas.

As quintas eleições gerais em Angola perpetuaram a disputa entre os dois principais partidos do país, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, Governo) e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, oposição), que tentam conquistar a maioria dos 220 lugares da Assembleia Nacional.

João Lourenço, atual Presidente, tenta um segundo mandato e tem como principal adversário Adalberto Costa Júnior, líder da UNITA.

Segundo a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) angolana, os primeiros resultados provisórios indicam que o MPLA venceu as eleições com 60,65%, seguindo-se a UNITA, com 33,85%, quando estão escrutinados 33,16% do total dos votos.

Por seu lado, a UNITA contraria estes números da CNE e reclama a vitória no escrutínio.

"Os nossos centros de escrutínio [dão] claros indicadores provisórios de tendência de vitória da UNITA em todas as províncias do no nosso país", afirmou Abel Chivukuvuku, o número dois das listas do partido, em conferência de imprensa.

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