O Conselho Islâmico de Angola (Consia) considera que o crescimento do Islão no país começa a ameaçar o Estado angolano e defende o seu reconhecimento oficial para o “controlo efetivo” da religião e seus praticantes.
O presidente do Conselho Islâmico de Moçambique (CISLAMO), Sheikh Aminuddin Muhammad, disse hoje, em Luanda, que o Islão tem um reconhecimento prático em Angola, apontando o crescimento do número de mesquitas e de fiéis em todo o país.
O líder do Conselho Islâmico (CIM) de Angola estimou hoje que cerca de 100 mil pessoas professam esta religião no país lusófono, admitindo que ainda não está reconhecida oficialmente por “falta de vontade política”.
O secretário-geral do Conselho Islâmico de Angola (Consia) condenou hoje a aglomeração de muçulmanos, maioritariamente estrangeiros, no posto policial do Zango 4, em Luanda, que foram "buscar explicações" sobre detenções nos arredores de uma mesquita.
Após as operações Resgate e Transparência levadas a cabo em Angola, as autoridades lançaram agora a operação Restaura, que visa encerrar igrejas não reconhecidas legalmente no país.