O Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA) enviou uma petição ao Procurador-Geral da República (PGR) angolano denunciando que a gratuitidade no sistema de ensino no país “foi barbaramente sacrificada”, sobretudo devido à falta de meios para os alunos.
A fatia do orçamento de Angola para educação caiu para 6,4% em 2024, quando em 2023 foi de 7,7%, e continua longe da meta de 15%, segundo uma análise do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
O Ministério da Educação angolano quer assegurar, no próximo ano, orçamento para escolas, sobretudo do ensino primário, para ultrapassar desafios como falta de água, que obriga crianças a fazerem as necessidades fora do recinto escolar.
O governo sombra da UNITA (oposição) acusou hoje o Governo angolano de “incapacidade” para assegurar o direito à educação aos cidadãos, em quase 50 anos de independência, defendendo ampla reforma para se travar a “promoção da incompetência”.
Várias instituições de ensino superior público e privado em Angola viram os seus cursos de saúde suspensos por não responderem aos padrões de qualidade aceitáveis e legalmente estabelecidos e estão por isso, proibidos de inscrever estudantes no académico 2024/2025 que arranca no próximo mês de Outubro.