Os camponeses do Talatona, convocaram para este sábado, 10 e domingo, 11, vigílias como forma de protesto contra alegada ocupação das suas parcelas de terrenas, por supostos oficiais da Polícia Nacional (PN) e das Forças Armadas Angolanas (FAA), na zona do “11 de Novembro”, Distrito Urbano da Cidade Universitária, em Luanda.
O antigo chefe da Fiscalização do Distrito Urbano da Cidade Universitária, no município do Talatona, em Luanda, Sebastião Fernando Manuel António, hoje, subinspetor da Polícia Nacional está a ser acusado de ser o novo “testa de ferro” de altas patentes da Polícia Nacional, com realce para o ex-comandante municipal, Joaquim do Rosário, com vista a preservar os terrenos ocupados, que as camponesas alegam ser sua propriedade.
Uma queixa-crime contra o ministro do Interior, Eugénio Laborinho, foi apresentado na sexta-feira, 5, à Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP), órgão afecto à Procuradoria-Geral da República (PGR), por crime de omissão, devido aos actos de violência cometidos por supostos agentes da Polícia Nacional mandatados pelo então comandante municipal de Talatona, em Luanda.
O afastamento do subcomissário Joaquim Dadinho do Rosário do cargo de comandante da Polícia Nacional no município do Talatona, em Luanda, provocou um sentimento de “alegria” e “festa” no arraial dos camponeses da zona do 11 de Novembro, no distrito urbano da Cidade Universitária.
A Polícia Nacional no Talatona, em Luanda, está a ser acusado de ter detido seis camponeses, dos 23 que foram libertados esta quarta-feira, 18, sob o termo de identidade e residência, no quadro do litígio fundiário entre oficiais superiores da Polícia e das Forças Armadas Angolanas (FAA), na zona do 11 de Novembro.