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Terça, 16 Fevereiro 2016 20:59

Adolescentes desaparecidas há 20 dias podem ter sido vítimas de rede de prostituição

Duas adolescentes de 15 e 16 anos, moradoras do Distrito Urbano do Rangel reaparecem após 20 dias de desaparecimento, segundo “O País”.

Duas menores de 15 e 16 anos de idade respectivamente, desaparecidas há mais de 20 dias foram detidas pela Policia Nacional, Terça-feira. 9, nos arredores do mercado dos Congolenses por crime de furto quando tentavam vender dois telemóveis.

As duas meninas terão permanecido este tempo num apartamento na centralidade do Kilamba sob custódia de um cidadão maior de idade” a quem surripiaram os telemóveis.

Foi o próprio dono dos aparelhos telefónicos quem fez a denúncia à policia que conduziu a captura das menores. Porém, no rescaldo do trabalho de investigação, a polícia detectou que “havia mais alguma coisa por detrás da história do furto”, revelou uma fonte policial.

Inicialmente, as menores terão mentido, todavia, pressionadas ao longo do interrogatório, revelaram as identidades e os contactos dos seus progenitores que foram imediatamente contactados pelas autoridades e acto contínuo, acabaram por revelar que ambas encontravam-se ausentes dos lares familiares há mais de 20 dias sem que os pais soubessem dos seus paradeiros.

Segundo as mães das menores que dizem ter feito queixa à polícia do desaparecimento das meninas, “não aconteceu nada para que ambas fugissem do seio familiar”. Entretanto, uma delas é reincidente na prática, conforme confessou a progenitora.

O inspector-chefe Mateus Rodrigues, porta-voz da Policia Nacional em Luanda, revela que nos últimos dias não constou dos registos da corporação o desaparecimento destas menores pelo que mais uma vez apela aos pais a serem vigilantes com as pessoas que têm à sua guarda.

Segundo a polícia, “há fortes indícios deste episódio configurar o modus operandi das redes de prostituição de que a polícia tem andado no encalço”.

De lembrar que este não é o primeiro caso associado à centralidade do Kilamba. Consta que na cidade opera uma “bem organizada rede de prostituição que envolve menores de idade”.

OPAIS

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