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Quarta, 28 Agosto 2024 20:06

Jovem “Diabólica Milionária” detida por promover prostituição no Club noturno Coleguinhas em Luanda

O Serviço de Investigação Criminal, através da sua Direcção Central de Combate ao Crime Organizado, mediante uma denúncia que dava conta da existência de um Club Nocturno, no morro Bento, Zona do Gameck em Luanda, onde eram recrutadas raparigas para promoção de actividades de prostituição, realizou uma micro operação no final de semana último, que resultou na detenção de uma cidadã nacional de de 28 anos de idade, conhecida por Diabólica Milionária, detentora deste espaço, acusada no crime de Lenocínio.

Em declarações aos órgãos de comunicação social, numa apresentação pública dos resultados operacionais do SIC, o porta voz do órgão, Superintendente-Chefe de Investigação Criminal Manuel Halaiwa, fez saber que a implicada tem sido citada várias vezes por meio de denúncias, que a cidadã conhecida por Diabólica Milionária, é detentora de um espaço arrendado na zona da Gamek, no município de Luanda.

Segundo dados, os clientes acorrem a este espaço, pagam a entrada e no local encontram as raparigas que prestam serviços sexuais, cobrando por uma hora um valor equivalente a Akz 15.000,00, sendo que os valores arrecadados eram divididos entre a responsável do espaço e as meninas que trabalham para si.

Manuel Halaiwa fez saber ainda que as raparigas são recrutadas por via das redes sociais, sendo que no local foram encontradas 05 cidadãs com idades compreendidas entre os 21 aos 27 anos de idade, destas 02 de luanda e 03 oriundas das províncias do Uíge, Cuanza Sul e Malanje.

O porta-voz realçou que há outras casas que se fazem passar por espaços de serviços de massagens e hospedarias, quando na verdade são utilizadas de forma clandestina para actividade de prostituição, sendo diante destes cenários, o SIC vai continuar implacável nestas acções para desbaratar os actos de promoção e favorecimento das actividades de prostituição com intenção de lucro.

A cidadã ora detida, vai ser presente ao Ministério Público, na sequência o juíz de garantia para aplicação das medidas de coação pessoal correspondente aos actos que lhe são imputadas.

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