Alguns órgãos de defesa e segurança também registam atrasos salariais, embora a Polícia Nacional e alguns ramos das Forças Armadas Angolanas (FAA) tenham recebido o seu o salário na semana passada.
O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos (MINJUSDH), cujos funcionários estão em greve, ainda não pagou o salário referente ao mês de Outubro, tal como o Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS).
A nível dos tribunais inferiores e superiores há também atraso salarial referente ao mês passado.
Na Procuradoria-Geral da República (PGR), o quadro é o mesmo, assim como nas empresas públicas de comunicação social, Televisão Pública de Angola (TPA), Rádio Nacional de Angola (RNA), Angop e Edições de Novembro.
Ao Novo Jornal, vários funcionários das empresas públicas expressaram preocupação e comentaram os constrangimentos gerados pela situação.
Apesar deste atraso na maior das empresas públicas, o Ministério das Finanças (MINFIN) processou os salários dos sectores da educação e da saúde na semana passada, conforme apurou o Novo Jornal.
Os motivos que levam a que se verificasse este atraso na maior parte das empresas públicas não foram explicados pelo MINFIN, mas fontes deste ministério asseguraram ao Novo Jornal não houve constrangimentos e que a qualquer momento todo o sector público terá o salário pago.
     
