O facto foi avançado hoje (quinta-feira), em Luanda, pelo director-geral do SME, comissário de migração principal, João da Costa Dias, durante a abertura do “Workshop de refrescamento sobre a lei migratória e oportunidades de investimentos”, promovido virtualmente pela Câmara de Comércio Angola/ China.
Segundo a autoridade policial, que não avançou data para o efeito, esta medida está inserida no novo regime de atribuição de vistos, que busca facilitar a entrada no país de investidores.
O comissário de migração sublinhou que a China faz parte dos 98 países que se beneficiam do novo regime de isenção de visto para os seus cidadãos operarem no país.
João da Costa Dias disse esperar que o workshop fortaleça os laços de cooperação e facilite a captação de negócios entre os empresários dos dois países.
Na ocasião, o presidente da Câmara de Comércio Angola China, Luís Cupenala, referiu que a diplomacia económica que o Governo tem vindo a implementar depende de vários factores, entre eles o serviço migratório.
Acrescentou que o sucesso ou fracasso de um investimento não depende apenas das leis e sua aplicabilidade, mas do seu conhecimento e interpretação.
Segundo ele, a realização deste evento visa expressar a preocupação, em dotar os participantes de conhecimentos sobre os direitos e deveres dos investidores interessados em operar em Angola.
Luís Cupenala destacou que, a partir de 2024, a CAC pretende realizar fóruns provinciais para potencializar as oportunidades de negócios e abrir portas aos empresários que residem fora de Luanda, assim como descentralizar as acções da instituição.
A CAC é uma associação angolana sem fins lucrativos fundada em 31 de Março de 2016, com a missão de promover as relações comerciais entre Angola e China.