A organização disse numa declaração ter confirmado que um dos manifestantes mortos era uma criança de 12 anos de idade e, avançou que o número de cinco mortos confirmado pelas autoridades “não pôde ser confirmado independentemente”.
“A dispersão de manifestantes deve ser sempre uma medida excepcional, um último recurso só quando meio não violentos foram esgotados”, disse Tigere Chagutah director da organização para a África Oriental e Austral.
“Para além disso, o uso da força na dispersão de protestos não violentos deve ser evitado”, disse Chagutah para quem “se for absolutamente necessário usar a força isto tem que sempre ser restrito ao nível mínimo necessário e avisos audíveis e claros tem que ser feitos”.
Para este director da Amnistia Internacional “tem que haver meios efectivos de garantir a responsabilização por qualquer uso da força”
“Tem que haver uma investigação rápida, efectiva e imparcial aos acontecimentos de 5 de Junho para garantir que os suspeitos autores sejam levados à justiça pela morte de cinco manifestantes e pelos ferimentos em oito outros”, acrescentou. VOA