O facto ocorreu quando o automobilista, identificado por Adilson de Almeida Paulo de 24 anos de idade, a bordo de uma uma viatura de marca Toyola, modelo Avensis, de cor cinzenta, foi interpelado e ao ser revistada a referida viatura foi possivel encontrar, no porta-bagagem, os cães e chouriços congelados.
Dados que Angola24Horas teve acesso, dão conta que os três cidadãos, cujos nomes e idades de outros dois não foram ainda revelados, seguiam uma viagem para a capital do país, Luanda, provenientes da província do Uíge.
De acordo com o Porta-voz da polícia em Luanda, Nestor Goubel, a acção destes cidadãos detidos, trata-se de um caso de contrafacção de produtos alimentares.
Nestor Goubel, disse que os 15 cães mortos e já congelados bem como os chouriços feitos com carne de cão, faziam parte de todo um preparo que havia sido feito com o propósito de, provavelmente, ser comercializado em algum local de forma já dissimulada.
"Tendo em conta a constatação que já foi feita, os presumíveis autores num total de três, foram detidos por prática do crime de contrafacção de produtos alimentares e serão encaminhados ao Ministério Público", considerou.
Por sua vez, Kusonga Jordão, médico veterinário, disse que além de não fazer parte dos hábitos e costumes alimentares dos angolanos, pode causar perigo à saúde humana, por não se conhecer a origem e o seu estado de saúde, regras seguidas em alguns países como a China e Vietname.
Disse Kusonga que, estamos numa situação de raiva, sendo que o grande perigo consiste em apurar se são cães de rua ou nem por isso.
"O perigo está aí em consumir este tipo de carne. Na Coreia durante um período esses animais são criados, depois há outro período apropriado conforme ritual deles para então abater esses animais para o consumo", realçou o também bastonário da ordem dos médicos veterinários de Angola.
