Em declarações ao Jornal de Angola, à margem do encontro, o presidente da Comissão Executiva da agência Expresso, José Veiga, referiu que os preços dos bilhetes de passagem são indexados ao dólar, tornando os custos cada vez mais elevados.
“Nos últimos tempos, a taxa de câmbio do kwanza tem vindo a perder valor constantemente. Só para dar um exemplo, o bilhete de Lisboa s Luanda que era adquirido há algum tempo atrás pelo valor de 300 mil kwanzas é, hoje adquirido por cerca de 400 mil. São custos que pesam bastante nos bolsos dos passageiros”, disse José Veiga. A situação tem vindo a afectar negativamente as agências de viagens. Numa comparação do quadro económico actual com o de há 10 anos, o responsável da Expresso considerou ser “muito reduzido” o número de pessoas que compra bilhetes para viajar.
O funcionário da agencia Zepa Jorge Pratas concordou com as declarações de José Veiga, atribuindo a situação “à grave crise que afecta a economia angolana”.
Mas, apesar da situação, disse Jorge Pratas, “continuamos a trabalhar normalmente, utilizando algumas técnicas de vendas para superar as nossas dificuldades e procurando satisfazer as necessidades dos interessados em viajar”.