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Quinta, 13 Março 2014 08:48

Presidente de Angola vai vender jacto presidencial para beneficiar pobres

Pedimos desculpa, foi um lapso do nosso Titulo, mais a Presidente do Malawi vende jacto para beneficiar pobres.

A Presidente do Malawi, Joyce Banda, garantiu que os 15 milhões de dólares norte-americanos da venda do jacto presidencial foram usados para comprar milho para famílias pobres, equipamento militar e financiar a missão de manutenção da paz na República Democrática do Congo.

 "Eu é que disse: vamos vender o jacto e o conselho de ministros concordou em três coisas a favor do Maláui: comprar milho, equipamento militar, como equipamento de patrulha, e financiar a missão de manutenção da paz na RDCongo", revelou Joyce Banda. Em breve, o ministro das Finanças do Malawi, Maxwell Mkwezalamba, deve fornecer ao público informações detalhadas sobre o valor da venda em leilão do avião presidencial, "porque os malauianos têm muitas perguntas" a fazer, acrescentou Joyce Banda, citada pelo jornal Nyasa Times Report do Malawi.

No ano passado, a Presidente do Malawi decidiu passar a usar voos comerciais, vendendo o jacto comprado pelo seu antecessor, Bingu wa Mutharika por 22,9 milhões de dólares, devido aos seus elevados custos de utilização.

A antiga potência colonial, o Reino Unido, o maior doador bilateral do Malawi, reduziu a sua ajuda ao país em três milhões de libras (4,8 milhões de dólares) depois de o avião de 14 lugares ter sido adquirido.

Na altura, o porta-voz do Ministério das Finanças do Malawi, Nations Msowoya, assegurou que o Governo iria utilizar os 15 milhões de dólares da venda do avião para alimentar os pobres e plantar cereais para combater a subnutrição.

"Foi uma decisão colectiva do Governo que o dinheiro obtido da venda do avião seja utilizado para comprar milho localmente e algum para produção de leguminosas", declarou na ocasião Nations Msowoya.

Especialistas alimentares indicaram que dez por cento dos 13 milhões de cidadãos do país se debatiam com falta de comida naquele ano.

A administração de Joyce Banda enfrenta diversos escândalos de fraude, nomeadamente do desvio de 29,9 milhões de dólares dos cofres do Estado, que provocou uma crise no Tesouro, levando a chefe de Estado malauiana a demitir de uma só vez 25 membros do Governo.

Segundo o gabinete anticorrupção, um funcionário teria desviado 2,7 milhões de dólares para uma sociedade fantasma e nove altos responsáveis da polícia, também envolvidos em fraudes, foram condenados, cada um, a penas de 14 anos de prisão pela apropriação de 164 mil dólares.

No Malawi, país vizinho de Moçambique, 40% do orçamento do Estado é financiando por donativos estrangeiros.

O primeiro julgamento ligado a casos de desvio de dinheiros públicos no Malawi começou em finais de Janeiro, poucos meses depois de o escândalo ter eclodido em Outubro de 2013, o que resultou na suspensão de 151 milhões de dólares de ajuda estrangeira. Contudo, em Janeiro, o Fundo Monetário Internacional aprovou uma linha de crédito de 19,9 milhões de dólares após se demonstrar.

AO24 

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