O MPLA, partido maioritário, defendeu hoje a legalidade da eleição do presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) que hoje tomou posse, enquanto a UNITA, maior partido da oposição, contesta a eleição por estar "eivada de ilegalidades".
Parlamento angolano debate, mais uma vez, uma lei sobre eleições. Mas não as autárquicas – que continuam na gaveta. Para a oposição, trata-se de uma tática do MPLA para atrasar o poder local.
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) continuará a assegurar que os processos eleitorais em Angola sejam livres, justos, transparentes, imparciais, isentos e de acordo com os padrões internacionais, reafirmou esta segunda-feira, em Luanda, o presidente da instituição, Manuel Pereira da Silva.
Apesar de a UNITA ter dado entrada de uma providência cautelar no Tribunal Constitucional (TC) para impedir a tomada de posse do novo presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Manuel Pereira da Silva "Manico" e de outros membros indicados pelo MPLA, PRS, FNLA e PHA, o Parlamento angolano dá hoje posse ao juiz "Manico" esta segunda-feira, 21 de Abril.
Luís Paulo Monteriro, antigo Bastonário da OAA em reacção às propostas do Presidente de alteração a três diplomas eleitorais, defende reforma de toda a legislação eleitoral do País, no sentido de se assegurar a lisura e transparência nas eleições de 2027. Sugere, por isso, adopção do modelo eleitoral brasileiro. Eis a argumentação.
A filha do fundador da UNITA, Luyana Ginga Sakaita Savimbi, abandonou o principal partido da oposição, por alegada marginalização pela actual direcção da organização, liderada por Adalberto Costa Júnior.
O político e empresário Bento Kangamba entende ser tempo de cessar as hostilidades entre irmãos e lutar para o desenvolvi- mento do país, independente do partido de que se é membro.