Se há pouco mais de um ano houve dúvidas sobre se José Eduardo dos Santos abandonaria a Presidência de Angola, hoje em dia, já poucos as têm quanto ao fim de uma longa carreira política do homem que, aos 76 anos, deixa sábado a liderança do MPLA.
O vice-presidente da CASA-CE, segunda força política da oposição angolana, reconhece o contributo de José Eduardo dos Santos para a paz em Angola, mas, pesados os feitos, a balança pende para o que "fez de ruim".
Os problemas que o país vive devem-se à actual crise económica e financeira, e não à má governação dos dirigentes do MPLA, conforme a UNITA tem vindo a dizer, esclareceu o governador do Cuando Cubango, Pedro Mutindi.
O Movimento Nacional Espontâneo (MNE) homenageou nesta terça-feira, em Luanda, o seu patrono, José Eduardo dos Santos, em vésperas da realização do VI congresso extraordinário do partido que lidera (MPLA) e que vai eleger João Lourenço como líder da formação política.
O Presidente da República, João Lourenço, sugeriu hoje, terça-feira, em Beijing (China), o aumento do investimento directo de empresas chinesas na produção de bens de consumo em Angola.
A posição é do Vice-presidente da UNITA, Raúl Manuel Danda que foi o convidado ao espaço: “A Hora das Perguntas”, desta Quarta-feira, 29 de Agosto de 2018, na Rádio Despertar, em que falou também do desempenho do Grupo Parlamentar do seu Partido, entre outras questões relevantes da vida actual do país.
O director do Programa Africano no instituto de estudos britânico Chatham House considerou hoje que a onda de exonerações em Angola demonstra que o novo Presidente "rasgou o acordo de compromisso" negociado com José Eduardo dos Santos.