A UNITA, oposição angolana, deu entrada esta quinta-feira de um contencioso eleitoral junto do Tribunal Constitucional (TC), pedindo anulação das eleições gerais de 24 de agosto, em que o MPLA foi declarado vencedor, apontando "várias ilegalidades" do processo.
A UNITA anunciou hoje que vai entregar uma reclamação com efeitos suspensivos dos resultados das eleições anunciados pela Comissão Nacional Eleitoral, que proclamaram a vitória do MPLA, e afirmou não ter sido notificada da decisão.
O Presidente da CNE, Manuel Pereira da Silva “Manico”, está a ser acusado de dispensar quadros que foram inicialmente recrutados para trabalhar na digitalização das actas eleitorais, e substituídos por alegados elementos dos Serviços de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE), nos trabalhos ligados ao resultados eleitorais.
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola aprovou a ata do resultado final das eleições numa reunião que decorreu esta madrugada e na qual se apurou que o MPLA arrecadou mais de metade dos votos reclamados.
O presidente da UNITA afirmou hoje que “há provas de que é necessário corrigir mandatos”, garantindo que qualquer posição do partido relativamente ao resultado das eleições angolanas será formalmente provada.
O ministro do Interior de Angola, Eugénio Laborinho, apelou hoje à “calma e serenidade” no período pós-eleitoral, afirmando que as autoridades estão prontas para responder a possíveis alterações da ordem pública.
O líder da UNITA não reconheceu hoje a vitória do MPLA nas eleições gerais de quarta-feira em Angola e pediu uma comissão internacional para comparar as atas eleitorais na posse do partido com as da Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
O porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) anunciou esta sexta-feira que o órgão que realiza o processo eleitoral rejeitou uma queixa da UNITA (oposição angolana) sobre a divulgação dos resultados, por não estar de acordo com a legislação.
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) apelou hoje à calma dos seus apoiantes, mas disse ter já dados das atas eleitorais que lhe podem dar uma vitória nas eleições gerais de quarta-feira.
A contagem paralela dos resultados das eleições de Angola pelo Movimento Cívico Mudei dá vantagem à UNITA com 55%, seguindo-se o MPLA com 41%, num total de 94.740 votos válidos de 11 províncias escrutinadas.
O número dois das listas da União Nacional para a Independência Total de Angola, Abel Chivukuvuku, afirmou hoje que os dados provisórios recolhidos das eleições de quarta-feira apontam para uma vitória do partido.
A contagem de votos para as eleições gerais de Angola já começou nas assembleias de voto da capital angolana, maior praça política eleitoral do país, após o encerramento oficial do sufrágio às 17:00 locais.
Milhares de angolanos acorreram hoje às urnas para uma votação que muitos consideram decisiva, numa Luanda que pulsou ao ritmo tranquilo com que decorria o ato eleitoral, apesar da denúncia de irregularidades preocupar alguns eleitores.
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola rejeitou hoje a reclamação da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) contra a presença de elementos governamentais, ligados ao partido no poder, em mesas de voto.