O parlamento angolano retirou hoje da agenda da reunião plenária a tomada de posse do novo membro da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) indicado pelo Partido Humanista de Angola (PHA), cumprindo uma providência cautelar submetida por militantes.
A nomeação de Júlia de Fátima Leite da Silva Ferreira como juíza conselheira do Tribunal Supremo abre caminho para a sua ascensão à presidência da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), numa escolha impulsionada pelo MPLA, que procura reforçar o controlo sobre o órgão responsável pela organização das eleições gerais de 2027.
O presidente da Comissão Nacional Eleitoral foi aprovado como juiz conselheiro do Tribunal Supremo. "Manico", como é conhecido, é acusado de estar há demasiado tempo na CNE e de favorecer o partido no poder.
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) tem de adequar a sua actividade enquanto órgão da administração eleitoral independente ao novo quadro jurídico que resultou da aprovação, por unanimidade, do Pacote Legislativo Eleitoral pelos deputados à Assembleia Nacional, defendeu, recentemente, em Luanda, o deputado do Grupo Parlamentar do MPLA João de Almeida "Jú" Martins.
O secretário para os Assuntos Eleitorais da UNITA, Faustino Mumbika, negou as informações que dão conta de uma alegada decisão do maior partido da oposição em indicar os quatro nomes para a Comissão Nacional Eleitoral (CNE)
Nas celebrações do seu 33.º aniversário, a CNE foi chamada a uma reflexão mais profunda sobre o caminho já trilhado, bem como do futuro que deseja construir na salvaguarda da transparência eleitoral
A UNITA vai , afinal, manter os seus quatro comissários na Comissão Nacional Eleitoral (CNE), na sequência do consenso alcançado com o MPLA na aprovação final global do Pacote Legislativo Eleitoral.
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) passará a ter três observadores eleitorais nacionais credenciados, que irão assistir às reuniões plenárias deste órgão, especialmente no período que vai do início da campanha eleitoral até à divulgação dos resultados definitivos.
A Lei Orgânica da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), que define a estrutura, organização e funcionamento deste órgão responsável por organizar, executar, coordenar e conduzir os processos eleitorais em Angola, vai esta quinta-feira, 07, estar em debate pelas comissões especializadas da Assembleia Nacional.
O grupo parlamentar da UNITA informou ontem que o Tribunal Constitucional admitiu, segunda-feira, 21, o seu recurso de apelação contra a resolução da Assembleia Nacional que aprovou a nova composição da Comissão Nacional Eleitoral (CNE). Entretanto, o analista Adão Pedro refere que a admissão do processo poderá reabrir o debate sobre a legalidade da nomeação do novo elenco da CNE.