De acordo com o despacho assinado pelo Presidente João Lourenço, a decisão levou em conta que a OIT tem escritórios sub-regionais em África, mas “nenhum destes tem a língua portuguesa como língua de trabalho”.
No caso de Angola, faz parte do escritório-país-Kinshasa. Que cobre a República Democrática do Congo, a República Centro Africana, o Congo, o Gabão e o Chade, todos falantes da língua francesa.
Para a concretização deste escritório da OIT em Luanda, o Presidente da República determinou a criação de “um Grupo Técnico de Trabalho Multissetorial encarregue de elaborar, implementar e avaliar as estratégias diplomáticas técnicas e de infraestruturas” para esta abertura.
O grupo vai “elaborar, aprovar e executar a estratégia diplomática e de cooperação junto dos órgãos diretivos da OIT, com vista a formalizar a pretensão da República de Angola de abertura de um Escritório-País-Sub-Regional da OIT em Luanda, a fim de servir os PALOP”.
Este grupo técnico será apoiado pela Comissão Nacional para a OIT, lê-se no Despacho Presidencial.