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Quinta, 07 Outubro 2021 00:37

Anulação da eleição de Costa Júnior pode provar instabilidade e afastar investidores

Multiplicam-se as reacções à notícia avançada em Angola na terça-feira, 5, pela imprensa pública sobre a anulação da eleição do presidente da UNITA, principal partido da oposição, Adalberto Costa Júnior.

Enquanto o Tribunal Constitucional não notifica nem a UNITA, nem o seu presidente, e não divulga o acordão, certos sectores temem por alguma instabilidade política e social em ano pré-eleitoral.

A decisão, a confirmar, é irrevogável, segundo juristas, mas há advertências que em caso de instabilidade os investidores externos podem evitar o país.

Na terça-feira 05 de Outubro, a  TV Zimbo, citou uma fonte digna de crédito que Tribunal Constitucional que se reuniu nesta data, terá anulado o "13.º Congresso" ordinário da UNITA que elegeu Adalberto Costa Júnior, presidente do partido do galo negro.

O processo foi levado a cabo por supostos militantes da UNITA que pediam a destituição de Adalberto da Costa Júnior devido a alegadas irregularidades registadas no congresso, designadamente o facto de ter concorrido sem renunciar à nacionalidade portuguesa.

Adalberto da Costa Júnior tornou-se o terceiro presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), em 15 de novembro de 2019, conquistando mais de 50% dos votos num universo de 960 eleitores.

A UNITA tem defendido sempre a legalidade da eleição do seu líder e acusou, em meados de agosto, o partido do poder, MPLA, de "subverter a lei visando perpetuar-se no poder", criticando a postura do regime em controlar o sistema judicial. C/VOA

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